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Cid ri de pergunta, advogado reage e Moraes pede ordem em depoimento no STF

Representante de Filipe Martins se exalta após questionamento sobre reunião no Palácio da Alvorada

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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Mauro Cid afirmou que o ex-assessor Filipe Martins seria um dos autores da chamada minuta do golpe Ton Molina/STF - 10.6.2025

Durante os depoimentos de testemunhas nesta segunda-feira (14) sobre a tentativa de golpe de Estado, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, riu de uma pergunta do advogado Jeffrey Chiquini — representante de Filipe Martins, ex-assessor para assuntos internacionais de Bolsonaro.

O questionamento se referia a uma suposta reunião ocorrida no dia 19 de novembro no Palácio da Alvorada. O advogado não gostou da risada, se irritou e questionou Cid sobre o motivo da risada. Moraes, então, pediu para o advogado se comportar e não tumultuar.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Mauro Cid ri durante depoimento no STF sobre tentativa de golpe de Estado.
  • Advogado de Filipe Martins se exaltou ao ver a reação de Cid.
  • Moraes pediu para o advogado se comportar e não tumultuar a sessão.
  • Cid confirmou que Bolsonaro tentou interferir nas eleições de 2022 com uma minuta de golpe.

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Mais cedo, Mauro Cid reafirmou que o ex-presidente editou a chamada minuta do golpe para tentar interferir nas eleições de 2022.

Segundo Cid, Bolsonaro fez alterações no documento. O militar também disse que Filipe Martins seria um dos autores da minuta e estava presente quando o ex-presidente apresentou o texto com os “considerandos” aos comandantes das Forças Armadas.


Viés político

Na manhã desta segunda, o analista de inteligência Clebson Ferreira de Paula Vieira, que atuou no Ministério da Justiça durante o governo Bolsonaro, afirmou em depoimento que recebeu ordens para produzir análises eleitorais com viés político.

Leia mais

O servidor relatou que recebeu ordens para que cruzasse dados de votação do segundo turno das eleições de 2022 com territórios supostamente dominados por facções criminosas, em especial o Comando Vermelho.

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