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Comandante do Exército barra nomeação de ex-ajudante de Bolsonaro para batalhão

Mauro Cesar Barbosa Cid comandaria batalhão de operações especiais a partir do mês que vem, mas vão vai assumir o posto

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília e Natália Martins, da Record TV

O comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva
O comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva O comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva

O comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, decidiu nesta terça-feira (24) impedir o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de assumir o comando do 1º Batalhão de Ações de Comandos, um batalhão de operações especiais do Exército. Cid tomaria posse no cargo em fevereiro. Ele foi designado para chefiar o batalhão depois de participar de um processo de seleção para o posto.

A decisão de barrar a posse foi tomada após reunião de Paiva com Cid. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro pediu ao comandante do Exército que a nomeação dele fosse adiada. Dessa forma, ele continua apto a ocupar o posto, mas terá de esperar ao menos dois anos, até que termine o biênio do militar que for indicado para assumir o batalhão.

Em nota enviada à imprensa, o Exército informou que “o Tenente-Coronel Mauro Cesar Barbosa Cid encaminhou requerimento ao Gabinete do Comandante do Exército solicitando adiamento do comando, e o pedido foi deferido”.

A indicação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro para o batalhão não era bem vista pelo atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chegou a demitir Júlio César de Arruda do comando do Exército por se opor a reverter a nomeação de Cid.

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Após conversar com Cid, Tomás Paiva comunicou o alto escalão do Exército sobre a sua decisão. Por mais que tenha sido impedido de assumir o 1º Batalhão de Ações de Comandos no próximo mês, Cid deve ser indicado para outro posto dentro do Exército.

Cid é alvo de uma investigação em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura se o militar cometeu crime ao divulgar dados sigilosos de um inquérito da Polícia Federal sobre um suposto ataque de hackers ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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