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Covaxin: Aras pede arquivamento de inquérito sobre Bolsonaro

Esse é o primeiro caso apontado pela CPI da Pandemia que chega à conclusão no Ministério Público Federal

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Augusto Aras, procurador-geral da República
Augusto Aras, procurador-geral da República

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta sexta-feira (18) o arquivamento de um inquérito sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) aberto em razão de suposta prevaricação relacionada à compra da vacina indiana Covaxin. O chefe do Executivo federal é acusado de ter sido informado de irregularidades no contrato e não ter comunicado o fato às autoridades competentes.

O caso foi revelado pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia. O servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, e o irmão dele, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), disseram que foram até o Palácio do Planalto e informaram o presidente sobre irregularidades no contrato, assim como sobre a suspeita de cobrança de propina para a venda dos imunizantes.

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Bolsonaro reconheceu ter recebido os irmãos e disse que repassou as informações ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Esse é o primeiro caso da CPI da Pandemia a ter uma conclusão por parte do Ministério Público Federal. Aras levou em consideração um relatório da Polícia Federal segundo o qual o presidente da República não tem obrigação de informar irregularidades das quais tenha conhecimento envolvendo o setor público.

O contrato com a Precisa Medicamentos, que forneceria as vacinas da Covaxin, foi suspenso pelo Ministério da Saúde após as revelações da CPI.

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