O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), relatou a líderes partidários que precisa de um prazo maior para iniciar as etapas ligadas ao grupo de investigação parlamentar contra desvios e fraudes do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).Segundo indicou o vice-líder do governo, Jorge Kajuru (PSB-GO), nesta quinta-feira (22), a abertura de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) neste momento poderia prejudicar investigações conduzidas pela PF (Polícia Federal) e pela CGU (Controladoria-Geral da União).Nesse cenário, o prazo para o início do trabalho de parlamentares para apurar desvios pode saltar para depois do recesso Legislativo.“Como nós temos São João na segunda quinzena de junho e julho nós temos recesso, é mais fácil você pensar que essa CPMI vai começar em agosto, que é o que o Davi [Alcolumbre] entende, que é um prazo, porque a Polícia Federal, outros órgãos do mesmo segmento, eles não têm férias, eles não param na festa de São João, eles não têm 15 dias”, disse.O pedido para uma CPMI alcançou apoio de 40 senadores e 236 deputados e é voltado a apurar, entre parlamentares, o esquema de desvios no INSS. A possibilidade foi inicialmente questionada por parlamentares da base governista, pela avaliação de que uma comissão poderia impactar negativamente as investigações. Mas congressistas mudaram de tom após a ida do ministro da Previdência, Wolney Queiroz, em comissão do Senado. A expectativa, agora, é que parlamentares também façam parte do grupo de investigação. Mas as etapas dependem de uma sessão do Congresso, além da indicação de nomes para compor o grupo.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp