CPMI do INSS: Alcolumbre pede mais tempo a líderes e instalação pode ficar para o 2º semestre
Segundo vice-líder do governo, prazo é voltado a dar mais tempo às investigações da PF e houve pedido de mais diálogo até 17 de junho
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), relatou a líderes partidários que precisa de um prazo maior para iniciar as etapas ligadas ao grupo de investigação parlamentar contra desvios e fraudes do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).
Segundo indicou o vice-líder do governo, Jorge Kajuru (PSB-GO), nesta quinta-feira (22), a abertura de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) neste momento poderia prejudicar investigações conduzidas pela PF (Polícia Federal) e pela CGU (Controladoria-Geral da União).
Nesse cenário, o prazo para o início do trabalho de parlamentares para apurar desvios pode saltar para depois do recesso Legislativo.
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“Como nós temos São João na segunda quinzena de junho e julho nós temos recesso, é mais fácil você pensar que essa CPMI vai começar em agosto, que é o que o Davi [Alcolumbre] entende, que é um prazo, porque a Polícia Federal, outros órgãos do mesmo segmento, eles não têm férias, eles não param na festa de São João, eles não têm 15 dias”, disse.
O pedido para uma CPMI alcançou apoio de 40 senadores e 236 deputados e é voltado a apurar, entre parlamentares, o esquema de desvios no INSS.
A possibilidade foi inicialmente questionada por parlamentares da base governista, pela avaliação de que uma comissão poderia impactar negativamente as investigações. Mas congressistas mudaram de tom após a ida do ministro da Previdência, Wolney Queiroz, em comissão do Senado.
A expectativa, agora, é que parlamentares também façam parte do grupo de investigação. Mas as etapas dependem de uma sessão do Congresso, além da indicação de nomes para compor o grupo.
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