Invasão do Planalto, STF e Congresso em Brasília

Brasília 'Criminosos não sairão impunes', diz secretário de Segurança do DF sobre vandalismo na Esplanada

'Criminosos não sairão impunes', diz secretário de Segurança do DF sobre vandalismo na Esplanada

Manifestantes em atos antidemocráticos invadiram o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal

  • Brasília | Hellen Leite, do R7, em Brasília

O secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres

O secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres

Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, disse que o ato de vandalismo na Esplanada neste domingo (8) é "inconcebível" e "inaceitável". "Criminosos não sairão impunes", declarou o ex-ministro da Justiça em redes sociais.

Em protesto contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), manifestantes que não se conformam com o resultado das eleições de 2022 ignoraram bloqueios policiais na Esplanada e invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

"Determinei que todo efetivo da PM e da Polícia Civil atue, firmemente, para que se restabeleça a ordem com a máxima urgência. Vandalismo e depredação serão combatidos com os rigores da lei", disse Torres, que é ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro. 

A área central de Brasília foi interditada no sábado (7) após a chegada de vários ônibus com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Manifestações foram convocados por meio das redes sociais e de grupos de WhatsApp e Telegram.

Após ameaças de manifestações violentas e a chegada de caravanas contrárias ao resultado das eleições presidenciais, Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, assinou uma portaria que autoriza o uso da Força Nacional na capital federal entre este sábado (7) e segunda-feira (9).

Parte da tropa já está na Esplanada dos Ministérios. Mais cedo, também pelas redes sociais, Dino afirmou que articula junto à Polícia Federal, à Polícia Rodoviária Federal, ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e ao ministro da Defesa, José Múcio, medidas para coibir e penalizar atos antidemocráticos.

Últimas