Defesa de Braga Netto recorre de decisão de Moraes e pede novamente liberdade de militar
General está preso desde 14 de dezembro por supostamente ‘interferir nas investigações sobre tentativa de golpe’

A defesa do ex-ministro e general Walter Braga Netto pediu novamente ao STF (Supremo Tribunal Federal), nesta terça-feira (22), a revogação da prisão preventiva dele. No último dia 16, o ministro Alexandre de Moraes negou um pedido da defesa e manteve a prisão.
Braga Netto está preso desde 14 de dezembro sob a alegação de que ele teria tentado “interferir nas investigações sobre tentativa de golpe de Estado”. O militar é um dos réus no processo.
Segundo os advogados, não justifica a manutenção da prisão preventiva meses depois e diante de outra realidade fática e outra fase processual.
“Após mais de 220 dias de prisão preventiva, não foi apontado no parecer e na própria decisão agravada nenhum fato novo e contemporâneo, nenhum motivo concreto de suposto perigo gerado pela liberdade, tampouco justificativa razoável para não se aplicar quaisquer medidas cautelares alternativas”, afirma a defesa.
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No fim do mês de junho, Braga Netto esteve em Brasília com tornozeleira eletrônica para participar de acareação com o tenente-coronel Mauro Cid. Após o fim da audiência, ele teve de voltar ao Comando da 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro, onde está preso.
A defesa do militar já havia solicitado a revogação da prisão outras vezes, como em 10 de junho, quando o general foi interrogado pelo Supremo. A Corte, no entanto, negou o pedido.
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