Defesa de Deolane pede ao STF para ela não ser obrigada a depor em CPI que investiga apostas
Ação corre sob segredo de Justiça e tem como relator o ministro André Mendonça
A defesa da influenciadora Deolane Bezerra apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido para ela não ser obrigada a comparecer à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado que investiga a manipulação de jogos de futebol. A ação corre sob segredo de Justiça e tem como relator o ministro André Mendonça.
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O requerimento de convocação cita a prisão da influenciadora devido a suspeitas de envolvimento com uma organização criminosa acusada de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Como se trata de uma convocação, a advogada é obrigada a comparecer ao colegiado. A data do depoimento ainda será definida pelo presidente da CPI, Jorge Kajuru (PSB-GO).
A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas está em funcionamento no Senado desde abril, com prazo de investigação até 15 de fevereiro. A comissão pretende apurar denúncias e suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro, envolvendo jogadores, dirigentes e empresas de apostas.
Além de Deolane, a CPI também aprovou a convocação de Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da empresa Esportes da Sorte; e de Bruno Tolentino, tio de Lucas Paquetá, jogador da seleção brasileira e do West Ham (Inglaterra).
Darwin foi preso na Operação Integration, a mesma que prendeu Deolane. Ele também é suspeito de participar de um suposto esquema de lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilegais. Já Paquetá está sob investigação na Inglaterra por suspeita de forçar cartões para favorecer apostas.