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Defesa de Torres recorre de decisão que manteve prisão preventiva 

Segundo os advogados, o estado de saúde psíquica do ex-ministro inspira cuidados, e ele 'tem cooperado com as investigações'

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

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Anderson Torres foi preso em 14 de janeiro
Anderson Torres foi preso em 14 de janeiro

A defesa de Anderson Torres recorreu da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que negou o pedido para revogar a prisão preventiva do ex-ministro. 

De acordo com os advogados de Torres, que também é ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, o que se busca no momento é assegurar o direito dele de responder pelos supostos crimes em liberdade. A defesa alega ainda que quer "demonstrar que nenhum dos requisitos da prisão cautelar, medida excepcional de acordo com a legislação brasileira, faz-se presente no caso concreto". 


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A defesa do ex-secretário afirma ainda que o estado de saúde psíquica de Torres inspira cuidados. "Sua genitora enfrenta grave doença e suas filhas atualmente necessitam de acompanhamento psicológico e psiquiátrico, mas não há pedido de clemência ou compaixão, ainda que o momento assim oportunize. Clama-se apenas por avaliação minuciosa e imparcial das circunstâncias que envolvem sua prisão."


A defesa sustenta que Torres não ocupa mais cargo na administração do Distrito Federal, não oferece risco de fuga, possui residência fixa e ocupação profissional lícita, tem bons antecedentes, não representa perigo para a sociedade e tem cooperado com as investigações

Em 20 de abril, a defesa de Torres apresentou ao Supremo uma petição com as senhas de emails e o acesso à nuvem do celular que foi supostamente perdido em viagem aos Estados Unidos. Segundo a Polícia Federal, nenhuma das senhas fornecidas estava correta, o que inviabilizou a extração dos dados armazenados no serviço. 

Em 17 de abril, a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia se manifestado a favor da revogação da prisão. Em manifestação, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos condicionou a anulação da prisão ao cumprimento de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição a Torres de sair do Distrito Federal e de manter contato com os demais investigados, além da manutenção de seu afastamento do cargo de delegado da Polícia Federal.

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