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R7 Brasília

Dino anuncia Cappelli como secretário-executivo da Justiça

Anúncio foi feito nesta sexta-feira (16). Diego Galdino será adjunto da secretaria-executiva, portanto, o número 3 da pasta

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Flávio Dino, indicado para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública
Flávio Dino, indicado para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública

O indicado para chefiar o Ministério da Justiça, Flávio Dino, anunciou nesta sexta-feira (16) novos integrantes da pasta. São eles: Ricardo Cappelli, como secretário-executivo — o número 2 da pasta —, e Diego Galdino, adjunto da secretaria-executiva — o número 3.

As informações foram repassadas por Dino durante coletiva de imprensa. O futuro ministro anunciou, ainda, a criação de uma estrutura dentro do gabinete do Ministério da Justiça para comandar a temática dos direitos digitais. O cargo será ocupado pela professora Estela Aranha.

Dino informou que Marivaldo Pereira comandará a secretaria nacional de acesso à Justiça. "Vai cuidar da remoção de obstáculos para que haja cumprimento da lei, sobretudo em favor de segmentos vulneráveis. A pasta terá ênfase muito nítida em temas como justiça antirracista e combate ao feminicídio", disse o indicado para a Justiça.

Veja, abaixo, outros nomes anunciados por Dino:


• Tamires Sampaio: coordenadora do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania;

• Sheila de Carvalho: presidente do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) e assessora especial do ministro com ênfase em temas ligados ao combate de racismo; e


• Wadih Damous: secretário nacional do consumidor.

Quem são?

Ricardo Cappelli, secretário-executivo: aos 50 anos, é jornalista, com pós-graduação em administração pública, e secretário de Comunicação do Governo do Maranhão. Trouxe o então presidente de Cuba Fidel Castro para o congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) quando presidiu a instituição, de 1997 a 1999.


Cappelli foi coordenador especial de Políticas Públicas para Juventude do Rio de Janeiro, diretor do Departamento de Esporte Universitário do Ministério do Esporte e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social de Nova Iguaçu (RJ). Também no Ministério do Esporte, foi secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social e diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte.

Diego Galdino, adjunto da secretaria-executiva: baiano de Salvador, mudou-se para o Maranhão logo após o nascimento. Tem 35 anos e é o atual secretário de Governo maranhense. Formado em administração e bacharel em direito, deu início à vida profissional como promotor de vendas e trabalhou como consultor de gestão. Começou a atuação na vida pública em 2015, como secretário adjunto da Cultura, e no ano seguinte assumiu a secretaria de Cultura e Turismo do Maranhão. Foi também chefe da Casa Civil do estado.

Estela Aranha, responsável por direitos digitais: advogada formada pela Universidade de São Paulo e mestranda em direito constitucional, atua há 20 anos no Direito Público, Regulação, Tecnologia, Privacidade e Proteção de Dados. É conselheira da seccional flumimense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e presidente da Comissão de Proteção de Dados e Privacidade da instituição. Coordena o Núcleo de Proteção de Dados e Privacidade e o Núcleo de Estudos Avançados em Tecnopolíticas de Vigilância e Controle, ambos do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM). É, ainda, coordenadora do Núcleo de Litígio Estratégico do Projeto Tecnoautoritarismo e professora de direito digital.

Tamires Sampaio, coordenadora do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania: filiada ao PT, tem 29 anos e foi a primeira mulher negra a presidir o Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Foi candidata a vereadora por São Paulo em 2020 e a deputada federal pelo mesmo estado neste ano. Elegeu-se suplente. Ela foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e integrou a diretoria do Instituto Lula. É militante do movimento negro pela Coordenação Nacional de Entidade Negras (Conen) e mestra em direito político e econômico pela Universidade Mackenzie.

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PF e PRF

Dino já tinha anunciado que o delegado Andrei Rodrigues seria o chefe da Polícia Federal a partir de janeiro de 2023. O senador eleito informou o escolhido para comandar a PF durante coletiva de imprensa na sede do governo de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

"Nós levamos em conta sobretudo a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade das polícias e também a experiência profissional comprovada", afirmou Dino, que citou a atuação de Rodrigues na Amazônia, área que considera estratégica para o próximo governo.

Dino disse, também, que pretendia bater o martelo sobre o nome que vai comandar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) até a próxima terça-feira (20). "Minha previsão é até o dia 20 ter toda a equipe formada, inclusive o nome para a PRF. Nós temos outras secretarias também, então até o dia 20 a gente deve ter a equipe estruturada para começar a trabalhar no dia 1º [de janeiro de 2023]", disse.

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