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Ex-administrador de Brazlândia será exonerado de cargo em gabinete de deputado

Marcelo da Cunha é chefe de gabinete do distrital Iolando; ele é investigado por ter vendido terreno por R$ 1 milhão

Brasília|Yuri Achcar, da RECORD, e Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Ex-administrador, Marcelo Gonçalves da Cunha Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O ex-administrador de Brazlândia Marcelo da Cunha será exonerado do cargo de chefe de gabinete do deputado distrital Iolando após uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal revelar que ele é suspeito de ter vendido um terreno avaliado em R$ 1 milhão da Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília) para um empresário. Nesta terça-feira (14), Marcelo foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Civil.

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Iolando disse à RECORD que foi pego de surpresa com a operação da Polícia. “Ninguém sabia sobre qualquer tipo de tratativa de terreno na área da cidade”, disse o deputado. O parlamentar acrescentou que pediu para que Marcelo se afaste até que as investigações sejam concluídas e para que ele possa se defender.

A exoneração deve ser publicada nesta semana no Diário Oficial da Câmara Legislativa do DF. Marcelo da Cunha estava como chefe de gabinete de Iolando há cerca de 60 dias. Ele assumiu o posto depois de ter saído da Administração Regional de Brazlândia.

Investigação da Polícia Civil

A investigação da 18ª Delegacia de Polícia aponta que Marcelo teria negociado, no ano passado, um terreno da Terracap avaliado em R$ 1 milhão com um empresário de Brazlândia.

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O terreno está situado às margens do Lago Veredinha, área nobre de Brazlândia. O empresário já havia instalado água e luz no terreno. Ainda segundo a corporação, atualmente Marcelo negociava outro lote público com uma rede de supermercados.

A apuração da Polícia apontou também que em 2022 o ex-administrador de Brazlândia recebeu valores de empresários que forneceram tendas e equipamentos de som e iluminação para três grandes eventos na região. No entanto, esses valores teriam sido ocultados e dissimulados em contas de familiares dos investigados.

O R7 tenta contato com a defesa de Marcelo, mas até a publicação desta reportagem, não teve retorno. O espaço segue aberto.

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