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Fávaro compara invasões do MST a atos extremistas do 8 de Janeiro e é rebatido por Paulo Teixeira

Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro afirma que ataques às sedes dos Poderes são tão graves quanto invasão de terras

Brasília|Do R7, com informações da Agência Estado


Teixeira não vê relação de invasões do MST com atos extremistas
Teixeira não vê relação de invasões do MST com atos extremistas

Depois de o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ter afirmado que as invasões das sedes dos Três Poderes, em Brasília, são tão graves quanto invasões de terra, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse neste sábado (29) que não há relação entre as ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e os atos extremistas do dia 8 de janeiro.

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"O 8 de Janeiro foi um ataque à democracia, uma destruição do patrimônio público. Não vejo nenhuma correlação entre ambas", afirmou Teixeira, durante um evento de convite à Feira Nacional da Reforma Agrária, neste sábado (29).

Já a declaração de Carlos Fávaro ocorreu na última semana durante um evento promovido pelo Ministério da Agricultura. Na ocasião, o ministro afirmou que tem posicionamento igual ao do presidente Lula, de "enfrentar como já enfrentamos o legítimo sonho da terra", mas completou dizendo que "invasão de terra não pode ser concebível e é tão grave quanto invadir o Congresso Nacional" e que ela "tem de ser repelida no rigor da lei".

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As invasões do MST aumentaram desde o início deste novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em especial no chamado "Abril Vermelho", quando ocorreram invasões em diversas propriedades. As últimas invasões aumentaram a tensão entre o governo de Lula e os setores do agronegócio.

Neste sábado, Paulo Teixeira anunciou a preparação de um plano emergencial de reforma agrária que será "maior do que foram os planos" dos primeiros mandatos de Lula.

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Teixeira destacou ainda que tem boa relação com Carlos Fávaro e disse que ele deu sinais de que a relação é recíproca quando esteve em um assentamento do MST no Paraná.

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MST

O dirigente do MST João Pedro Stédile minimizou as falas de Fávaro e disse que o movimento tem "relação democrática e transparente" com o ministro. Lucinéia Durães, da direção nacional do MST, afirmou que "a parte do agronegócio que dialoga e tem um projeto de desenvolvimento nacional está dentro do governo", na figura de Fávaro.

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