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R7 Brasília

Fim da desoneração: líder diz que deputados vão alterar regra sobre uso de ‘dinheiro esquecido’

José Guimarães disse que Câmara vai propor ajuste apenas na redação do projeto para evitar que texto volte ao Senado

Brasília|Do R7, com informações do Estadão Conteúdo


Líder do governo diz que há acordo para aprovar proposta
Líder do governo diz que há acordo para aprovar proposta Mário Agra/Câmara dos Deputados

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que haverá um “ajuste redacional” no texto sobre a reoneração da folha de pagamentos, com mudanças no trecho relativo ao uso de recursos esquecidos em contas de depósitos como forma de compensação. A mudança será feita durante a votação do projeto no plenário da Câmara nesta quarta-feira (11).

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“A ideia é a seguinte: que as contas esquecidas e os depósitos judiciais entrem para efeito contábil. Não entram para o primário do governo. Portanto, foi essa a orientação que nós recebemos do ministro Haddad”, declarou Guimarães.

Nesta semana, o Banco Central enviou um ofício à Câmara pedindo que o trecho seja excluído da proposta. Segundo o órgão, “o dispositivo obriga Banco Central a promover registro de superávit primário em claro desacordo com sua metodologia estatística, indo de encontro às orientações do TCU [Tribunal de Contas da União] e ao entendimento recente do STF [Supremo Tribunal Federal] sobre a matéria”.

Guimarães comentou que “havia dúvida por conta da ponderação do Banco Central”. “Então, fazendo esse ajuste redacional, tira a dúvida porque, do jeito que estava, poderia ser analisado como se: ah, vai usar para o primário”, afirmou.


Segundo o deputado, o ajuste redacional não altera o conteúdo e, portanto, não obriga que o texto seja novamente submetido ao Senado. Segundo ele, a relatora, Any Ortiz (Cidadania-RS), deve fazer essa mudança no parecer.

O líder frisou, ainda, que “do jeito que está, tem condição de a gente fazer uma correção redacional para permitir que vá à sanção presidencial ainda hoje”.

“Essa medida, se aprovada do jeito que está sendo proposto, serve como medida compensatória, para efeitos daquilo que foi a decisão do Supremo Tribunal Federal, mesmo não entrando no primário”, garantiu Guimarães.

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