O governo do Distrito Federal lançou nesta sexta-feira (7) o Março Mais Mulher que promove mais de 300 ações ao longo do mês em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado neste sábado (8). A iniciativa envolve todos os órgãos do Executivo distrital e conta com a presença de representantes do Judiciário, embaixadas e parceiros públicos e privados do governo.As atividades serão realizadas em diversas regiões administrativas e de forma itinerante. Entre as principais ações destacam-se palestras em escolas públicas, entrada gratuita para mulheres no Zoológico no sábado (8); passeio motociclístico; Dia da Mulher da Defensoria Pública; exposição “Não é sobre o que vestimos” da Polícia Civil, Semana da Mulher na CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) e 5° Encontro Internacional de Mulheres Líderes Latino-Americanas.“Esse calendário é a união da sociedade civil, do governo e de todos os parceiros para mostrar que a pauta da mulher é de janeiro a janeiro, mas em março é o momento de homenagem. São mais de 300 ações nessa terceira edição”, explicou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.Além do calendário de projetos, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, também lançou o programa Meninas em Ação, que leva alunas de escolas públicas para viver um dia com mulheres que ocupam cargos de lideranças. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Relações Internacionais, Secretaria da Mulher e Secretaria da Educação.Sobre o projeto, Giselle Ferreira defende a importância de mostrar para as jovens os exemplos de mulheres que ocupam cargos de liderança e em posições tipicamente masculinas. “Esse projeto vai mostrar para elas que com dedicação, estudo e informação, elas podem estar onde quiserem estar. Podem ser embaixadoras, comandantes ou serem pessoas que cuidam da gestão política”, listou.No projeto piloto foram selecionadas 30 estudantes de escolas públicas do Gama e de Planaltina. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, informou que a iniciativa agirá diretamente no empoderamento feminino.“Elas vão poder ter um dia com uma embaixadora, com uma secretária da mulher, com uma diretora de empresa ou com a comandante da Polícia Militar, por exemplo. Vão vivenciar a experiência de serem as protagonistas dos processos e do trabalho que cada uma [dessas mulheres] realiza. E isso é importante até para elas escolherem a profissão futura”, defendeu.Hélvia disse que o programa é inspirador e que quer ampliar o projeto. “A gente quer ampliar. À medida que passamos por essa primeira experiência, vamos apoiar a ampliação para outras terem a mesma oportunidade. A aluna que vier passar um dia comigo, ela vai ter a oportunidade de ver um despacho de um projeto, até uma visita a uma obra de uma escola em andamento. Tudo isso para que elas percebam o mundo além da sala de aula”, explicou.Giselle Ferreira acrescentou ainda que muito tem sido feito, mas o governo e a sociedade não podem deixar de trabalhar até atingir a marca de feminicídio zero e a igualdade para as mulheres. Sobre a questão da violência contra à mulher, ela destacou que o governo aumentou de 14 para 30 os equipamentos públicos que atuam com o atendimento das mulheres, principalmente as vítimas de violência ou em situação de vulnerabilidade.“Este mês também vamos entrar mais quatro Casas da Mulher Brasileira, duas voltadas para a região norte e duas para a região sul”, adiantou.