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Governo brasileiro não vai enviar munição à Ucrânia, garante ministro

Em Munique, Mauro Vieira afirmou que a medida poderia ser entendida como uma participação do Brasil na guerra

Brasília|Do R7, com informações de Agência Brasil

Ministro disse que envio de munição à Ucrânia poderia ser entendido como participação do país na guerra
Ministro disse que envio de munição à Ucrânia poderia ser entendido como participação do país na guerra Ministro disse que envio de munição à Ucrânia poderia ser entendido como participação do país na guerra

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o Brasil não vai enviar munição de tanques à Ucrânia. A declaração foi dada em Munique, na Alemanha, na última sexta-feira (17), onde ele representa o Brasil na 59ª Conferência de Segurança. O encontro reúne mais de 40 líderes mundiais.

Na avaliação do governo brasileiro, a medida seria entendida como uma participação do Brasil na guerra. "Em vez de participar de uma guerra, preferimos falar de paz", ressaltou o chanceler. Vieira enfatizou a disposição do país em participar de uma mediação para se chegar a uma trégua e depois negociar a paz: "O Brasil está pronto para ajudar sempre que possível", afirmou.

No fim de janeiro, o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, visitou o Brasil, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs que o Brasil faça parte, junto com a China, de uma espécie de “clube da paz” para mediar o fim do conflito.

Na Alemanha, Mauro Vieira já teve encontros bilaterais com os chanceleres da Bósnia e Herzegovina, do Canadá, da Colômbia, Eslovênia, de Malta, da República Dominicana, do Reino Unido e da Suíça, bem como com o alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.

Criada em 1962, a Conferência de Segurança de Munique tornou-se um dos principais foros globais de discussão e reflexão sobre os desafios à paz e à segurança internacional. A agenda do ministro Mauro Vieira continua neste sábado (18), quando participa do painel Defending the UN Charter and the Rules-Based International Order e de novos encontros bilaterais.

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