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R7 Brasília

Governo cria prêmio ‘Mulheres e Ciência’ para incentivar a participação feminina na área

Honraria foi criada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico; produção feminina aumentou nos últimos 20 anos

Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

Publicações com autoras cresceu nos últimos 20 anos Tomaz Silva/Agência Brasil - Arquivo

O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira (14) o Prêmio Mulheres e Ciência, cujo objetivo é promover a participação de mulheres nas áreas científicas e tecnológicas. O estudo “Em direção à equidade de gênero na pesquisa no Brasil”, divulgado em março deste ano, mostrou que a participação feminina como autoras de publicações científicas cresceu 29% nos últimos 20 anos.

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Segundo o CNPq, cada edição terá cláusulas e condições para o prêmio, como a elaboração do cronograma de atividades e edital. O documento deverá conter informações como as respectivas datas e prazos, além de detalhes das comissões julgadoras, critérios de avaliação, premiações, divulgação dos resultados, cerimônia de entrega do prêmio e considerações finais.

Mulheres na ciência

O estudo foi desenvolvido pela editora Elsevier-Bori e mostrou que 49% da produção científica brasileira tem pelo menos uma mulher entre os autores. O Brasil ocupa, hoje, a terceira posição entre os países com maior participação feminina na ciência, entre as nações analisadas (18 países mais a União Europeia), ficando atrás apenas da Argentina e de Portugal, que têm, cada um, 52% de publicações científicas com autoras mulheres.

Na época, Dante Cid, vice-presidente de Relações Acadêmicas da América Latina da editora Elsevier, avaliou os resultados. “São resultados encorajadores ao constatar que, nas gerações mais recentes, vem crescendo a participação feminina. No entanto, ainda temos desafios a superar nos aspectos de participação nas áreas Exatas e entre as gerações mais experientes”, explicou.


Os dados do relatório mostram que a participação feminina de 2018 a 2022 supera 60% em áreas como Enfermagem (80%), Farmacologia, Toxicologia e Farmacêutica (62%) e Psicologia (61%), enquanto fica abaixo dos 30% em áreas como Matemática (19%), Ciência da Computação (21%) e Engenharia (24%).

*Com informações da Agência Bori

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