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Governo do DF define prioridades para a última semana de votação na Câmara Legislativa

Casa legislativa entra de recesso após a sessão desta quinta-feira; pauta tem mais de 80 itens para serem votados

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília


Negreiros listou prioridades do governo
Negreiros listou prioridades do governo

Na última semana de trabalho da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputados devem priorizar quatro projetos de lei, incluindo o da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que vai regular as despesas do Governo do DF em 2024. Eles foram aprovados pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) nesta segunda-feira (26).

A lista de prioridades foi passada ao R7 pelo líder do governo na CLDF, deputado Robério Negreiros (PSD). Apesar do grupo prioritário, a Casa tem mais de 80 projetos na pauta. No caso do PLDO (projeto de lei 371/2023), o texto prevê déficit de R$ 917 milhões para o próximo ano.

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Entre as causas do saldo negativo das contas distritais, está a perda na arrecadação do ICMS sobre gasolina, telecomunicações e energia elétrica, determinadas por lei em 2022, de acordo com o secretário-executivo de Finanças da Secretaria de Planejamento do DF, Thiago Conde. Ainda segundo o texto, o governo estima uma receita de R$ 59,2 bilhões.

Na previsão da Secretaria de Planejamento, se o cenário não apresentar melhoras, o governo cortará as despesas discricionárias, que não são obrigatórias, como nomeação de concursados, revisão de contratos e mudança no cronograma de entrega de obras.

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Reajuste para comissionados

Outro projeto da lista é o 409/2023. O texto reajusta em 25% os salários dos comissionados da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). O projeto vem na esteira de outros reajustes concedido pelo governo, inclusive para o próprio cargo de governador, e prevê um aumento de despesa de quase 4 milhões.

Já o 2/2023 subordina o quadro de pessoal da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do DF. A mudança segue uma determinação do Tribunal de Contas do DF (TCDF). O projeto não cria cargos e não deve trazer novas despesas para o governo.

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Mudanças na Procuradoria-Geral do DF

O último, o projeto de lei complementar 24/2023, corrige a nomenclatura de procuradores da carreira de assistência jurídica, que está em extinção no DF. Para resolver o problema, o texto reposiciona o grupo de profissionais na carreira de procurador. Nesse caso, a única mudança é no nome do cargo, já que as atribuições são idênticas.

"São 19 procuradores. Essa pecha de quadro em extinção, às vezes gera constrangimento quando estão representando o Governo do DF. O próprio judiciário já questionou se seriam procuradores. São procuradores. O mesmo rendimento, as mesmas prerrogativas. É uma correção após 13 anos", apontou Negreiros.

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