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R7 Brasília
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Grupo criminoso é preso no DF por sumir com 200 carros e aplicar golpe de R$ 2,5 milhões

Polícia prendeu cinco pessoas preventivamente e bloqueou as contas bancárias dos investigados

Brasília|Do R7, em Brasília

Roubo de carros, operação babilônia, cidade do automóvel
Grupo enganava clientes e não entregavam veículos PCDF/Divulgação - Arquivo

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu preventivamente cinco pessoas acusadas de sumir com 200 veículos e aplicar golpe de R$ 2,5 milhões em compradores e clientes. Os envolvidos atuavam na Cidade do Automóvel e em Santa Maria. A investigação começou depois de a 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural) receber diversas denúncias envolvendo a mesma loja de carros, que fechou as portas em 13 de maio e deixou diversos clientes sem receber nenhuma explicação.

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Segundo a polícia, as vítimas eram enganadas de diversas formas. Algumas deixavam seus veículos na loja em consignação para serem vendidos, mas nunca recebiam os valores da venda. Outros deixavam os veículos que ainda estavam alienados à venda, com a promessa de quitação do financiamento em aberto, mas nunca tinham o carro quitado e permaneciam com a dívida e sem o veículo.

O grupo também enganava quem comprava os veículos. As vítimas não conseguiam transferir os carros para o próprio nome, mesmo já tendo pago pela transferência ao proprietário da loja de automóveis.

A investigação prendeu um dos envolvidos no Piauí, outro em Goiás e mais dois no DF. Entre os cinco presos, há quatro homens e duas mulheres. Três deles já têm passagens pela polícia: um por violência doméstica e porte de arma de fogo, outro por furto e um terceiro por porte de arma de fogo.

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Apreensão de carros

A Polícia Civil também apreendeu quatro carros, cinco aparelhos celulares e um notebook. Além disso, a corporação cumpriu ordem judicial para bloquear as contas bancárias dos investigados em um montante de R$ 2,5 milhões, valor estimado do golpe aplicado nos clientes.

Na operação, que envolveu 70 policiais, a Polícia Civil do DF contou com o apoio de agentes das polícias civis do Piauí e de Goiás.

Os criminosos vão responder por estelionato, apropriação indébita, falsificação de documento e associação criminosa. Caso condenados, podem pegar 18 anos de prisão.

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