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'Inaceitável', diz Rodrigo Pacheco sobre reajuste dos combustíveis

Presidente do Senado criticou a Petrobras ao ressaltar que passa 'sobretudo' pela estatal a colaboração para reduzir os preços

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou o reajuste no preço dos combustíveis de "inaceitável". Ao criticar a decisão da Petrobras de aumentar em 18% o preço da gasolina, em 25% o do diesel e em 16% o do gás de cozinha, Pacheco disse que é preciso um apoio conjunto entre os Poderes para frear o avanço dos preços. O reajuste gerou uma corrida aos postos por parte da população para abastecimento dos veículos antes do aumento, já refletida nas bombas nesta sexta-feira.

"É, de certa forma, inaceitável que o preço do combustível esteja nesse patamar. Invoco a compreensão de todos e a colaboração de todos, do governo federal aos governos dos estados, passando sobretudo pela Petrobras. Todos têm que contribuir para que haja contenção do aumento de preço, que é muito nocivo para a economia nacional", afirmou Pacheco nesta sexta-feira (11).

O aumento anunciado pela Petrobras pressionou o Senado a aprovar dois projetos de lei que visam reduzir o preço dos combustíveis, nesta quinta-feira (10). A votação das matérias já tinha sido adiada três vezes por falta de acordo.

"Em razão da importância do projeto e do tema, em especial diante do anúncio do aumento substancial do preço dos combustíveis pela Petrobras, impõe-se ao Senado a apreciação ainda hoje de ambos os projetos", afirmou Pacheco na quinta-feira, pouco antes de o plenário votar os dois textos. Antes disso, o presidente se reuniu com lideranças partidárias e do governo para discutir as matérias.


Os dois projetos foram aprovados e seguiram para a Câmara. Ainda na quinta, os deputados aprovaram um dos textos, o PLP (projeto de lei complementar) 11, que muda a forma de cobrança do ICMS em operações que envolvem combustíveis.

O outro é o projeto de lei 1.472, que prevê a criação de um auxílio-gasolina de até R$ 300 e uma conta de estabilização para conter as oscilações no preço de derivados de petróleo, de gás de cozinha e de gás natural para o consumidor final.

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