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Ipsos-Ipec: maioria discorda de que Lula fez tudo o que podia para evitar tarifaço

38% discordam completamente que Lula esgotou esforços e recursos para reverter tarifa, enquanto 13% discordam em partes

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A pesquisa do Ipsos-Ipec revela que 51% dos brasileiros discordam que Lula fez tudo para evitar a tarifa imposta pelos EUA.
  • 38% dos entrevistados acreditam que o presidente não usou todos os recursos disponíveis no esforço contra a tarifa.
  • 62% dos participantes da pesquisa acham que Lula não deve se candidatar à reeleição em 2026.
  • Lula, por sua vez, mantém diálogo aberto com os EUA e busca alternativas para minimizar os impactos das tarifas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Brasília (DF), 01/08/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da entrega simultânea de 1.876 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Casa, em cerimônia virtual no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
51% discordam que Lula fez tudo o que podia para evitar tarifaço Marcelo Camargo/Agência Brasil - 1.8.2025

Para a maioria dos brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não fez tudo o que podia para evitar o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que entrou em vigor no último dia 6.

São 38% discordando completamente da ideia de que Lula esgotou esforços e recursos para que a tarifa sobre produtos brasileiros não fosse aplicada, enquanto 13% discordam em partes da afirmação, totalizando 51%.


Os dados são da pesquisa do Instituto Ipsos-Ipec de agosto. Entre os 41% que acreditam que Lula fez tudo o que podia sobre o tema, 26% concordam totalmente, e 15%, em parte.

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A pesquisa Ipsos-Ipec entrevistou 2.000 pessoas em 132 municípios entre os dias 1º e 5 de agosto. O nível confiança é de 95%, e a margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.


Desde o anúncio do tarifaço, em 9 de julho, frentes distintas tentaram negociar com o governo americano buscando diminuir o impacto das tarifas. Uma comitiva de senadores foi até os Estados Unidos, mas sofreu obstáculos declarados pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que afirmou trabalhar para que os parlamentares brasileiros não encontrassem interlocução no país americano.

A guerra tarifária e os desdobramentos, como a imposição da Lei Magnitsky contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e o motim protagonizado por deputados e senadores na semana passada, são reações provocadas por Eduardo em ativismo pelo pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que responde no Supremo por tentativa de golpe de Estado.


No último dia 1º, o presidente norte-americano chegou a dizer que “ama o povo brasileiro” e que Lula poderia falar com ele quando quisesse. O petista reagiu horas depois, afirmando que sempre esteve aberto ao diálogo e que no momento trabalhava para dar uma resposta às tarifas.

No dia em que as taxas entraram em vigor, Lula falou em entrevista à Reuters que “um presidente não pode ficar se humilhando para outro”, mas que quando sua intuição dissesse que Trump quer negociar, ele não terá dúvidas em ligar.


Para 62%, Lula não deveria tentar reeleição

A pesquisa também questionou os participantes se Lula deve tentar ou não se reeleger no próximo ano, concorrendo a um possível quarto mandato na Presidência.

Para 62% dos entrevistados, o petista não deveria se candidatar, enquanto 36% acreditam que ele deveria. Outros 3% não sabem ou não responderam à questão.

O presidente teve uma leve melhora nas últimas pesquisas de intenção de voto e tem mirado 2026 com lançamento de programas sociais, agendas junto à população e reforço na retórica da soberania nacional como resposta ao tarifaço.

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