A Justiça federal bloqueou R$ 2,8 bilhões em bens e ativos financeiros de associações, empresas e pessoas físicas investigadas por suspeita de fraudes em descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A decisão atende um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União). As 15 ações de urgência, ajuizadas pela AGU, envolvem 12 entidades associativas, seis consultorias, dois escritórios de advocacia e três outras empresas, além de sócios e dirigentes de todas as instituições. De acordo com as investigações, os envolvidos são apontados por usar empresas de fachada, criadas visando cometer fraudes por meio de “laranjas”.A decisão, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, decretou ainda a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos, referente ao período entre janeiro de 2019 e março de 2025.Além disso, a ação foi desmembrada em 15 processos judiciais, para que cada um tivesse no máximo cinco réus, por determinação da juíza responsável pelo caso, Luciana Raquel Tolentino.No último dia 3 de junho, a juíza tinha determinado o bloqueio de R$ 119 milhões, ao acatar os argumentos da AGU nas primeiras cinco ações. Após algumas empresas e sócios terem os bens bloqueados, novos pedidos foram deferidos. Depois da obtenção dos bloqueios, a AGU solicitou à Justiça Federal a inclusão de seis empresas e oito pessoas físicas acusadas de intermediar o pagamento de propinas a agentes públicos vinculados ao INSS e a outras pessoas físicas a elas relacionadas. A medida atende um pedido da CGU (Controladoria-Geral da União).Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp