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Lula a Trump: ‘Sempre estivemos abertos ao diálogo’

Presidente americano afirmou que o petista pode falar com ele ‘quando quiser’

Brasília|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Lula respondeu a Trump sobre diálogo após tarifação de produtos brasileiros.
  • Trump afirmou que Lula pode contatá-lo "quando quiser" e demonstrou interesse em diálogo.
  • Ministros do governo avaliam estratégias para reabrir comunicação entre Brasil e EUA.
  • Trump criticou a gestão anterior e anunciou novas tarifas com isenções para diversos itens.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Segundo o governo brasileiro, aproximadamente 44,6% das exportações estão isentas" Ricardo Stuckert / PR - 28.07.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu, nesta sexta-feira (1°), ao presidente dos EUA, Donald Trump, após o republicano afirmar que o petista poderia falar com ele “quando quisesse”. As declarações ocorrem após os EUA taxarem os produtos brasileiros exportados ao país em 50%.

“Sempre estivemos abertos ao diálogo. Quem define os rumos do Brasil, são os brasileiros e suas instituições. Neste momento, estamos trabalhando para proteger a nossa economia, as empresas e os nossos trabalhadores, e dar as respostas às medidas tarifárias do governo norte-americano”, escreveu Lula nas redes sociais.


Nesta tarde, na Casa Branca, Trump disse a jornalistas que está aberto ao diálogo com Lula. “Ele pode falar comigo quando quiser”, declarou, ao ser questionado sobre uma eventual ligação do petista.

Ministros do governo avaliam estratégias para reabrir o diálogo entre o Brasil e os EUA. E uma possibilidade seria uma ligação de Lula a Trump.


Interlocutores do Planalto alegam que Lula estaria disposto a realizar a ligação desde que o próprio Trump atenda.

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Sobre estar aberto a negociações, o mandatário norte-americano declarou que espera “ver o que acontece”, mas que “ama o povo brasileiro”.


Por fim, Trump alegou que “as pessoas que governam o Brasil fizeram a coisa errada”.

Ao anunciar a tarifa, o líder dos EUA citou, como justificativas para a medida, uma suposta desvantagem comercial com o Brasil, o processo que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrenta no STF (Supremo Tribunal Federal) e uma suposta censura feita pelo STF a redes sociais americanas.


Entenda

Na quarta-feira (31), o presidente norte-americano assinou uma ordem executiva oficializando a o tarifaço, com vigência a partir de 6 de agosto.

O decreto estabelece uma lista com cerca de 700 exceções — itens não atingidos pela taxação — entre as quais estão suco de laranja, aviões comerciais, combustíveis, petróleo e minério de ferro.

De acordo com o governo brasileiro, aproximadamente 44,6% das exportações para os Estados Unidos permanecem isentas da nova tarifa.

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