O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, nesta quarta-feira (31), com o presidente colombiano, Gustavo Petro, no Palácio da Alvorada, em Brasília. No encontro, os líderes discutiram a Cúpula dos Países da América do Sul, realizada na última terça-feira (30). Eles falaram também sobre a floresta amazônica. Petro confirmou presença na reunião dos países amazônicos, em Belém, no mês de agosto. Lula, por sua vez, aceitou participar de um fórum de debates científicos sobre a Amazônia, em 8 de julho, na Colômbia.
Lula e o presidente colombiano conversaram ainda sobre a necessidade de avançar nos esforços conjuntos entre os dois países contra o crime organizado além dos crimes ambientais na região, com ênfase em madeireiros, garimpeiros ilegais, grileiros e narcotraficantes.
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"Ambos coincidiram que cuidar da floresta é cuidar dos colombianos e brasileiros que vivem na região e trataram de medidas necessárias para fortalecer a Organização do Tratado de Cooperação Amazônia, com sede em Brasília", diz nota divulgada pelo Palácio do Planalto.
Cúpula da América do Sul
O presidente da Colômbia veio ao Brasil, a convite de Lula, para participar da Cúpula da América do Sul, realizada na última terça-feira (30), em Brasília. Além do colombiano, estiveram presentes Alberto Fernández (Argentina), Luís Arce (Bolívia), Gabriel Boric (Chile), Guillermo Lasso (Equador), Irfaan Ali (Guiana), Mário Abdo Benítez (Paraguai), Chan Santokhi (Suriname), Luís Lacalle Pou (Uruguai) e Nicolás Maduro (Venezuela).
Na lista de participantes, a exceção foi o Peru. A atual presidente, Dina Boluarte, não pode deixar o país por causa de impedimentos legais internos — a nação vive uma crise política desde a destituição do ex-presidente Pedro Castillo. No lugar de Dina, veio o presidente do Conselho de Ministros, Alberto Otárola.
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Depois das reuniões da cúpula, os presidentes de 11 países da América do Sul defenderam cooperação econômica entre as nações, "tendo como meta uma efetiva área de livre comércio sul-americana". Em consenso divulgado, os chefes de Estado listaram nove tópicos de concordância.
Eles combinaram de se reunir novamente em breve, em data a ser definida, para "repassar o andamento das iniciativas de cooperação sul-americana e determinar os próximos passos a serem tomados". Os líderes decidiram criar um grupo, composto pelos ministros de Relações Exteriores de cada país, para discussão das "experiências dos mecanismos sul-americanos de integração".