Megaoperação contra esquema do PCC cumpre mandados em 54 cidades; veja quais
Investigações apontam que mais de mil postos ligados aos investigados movimentaram R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024
Brasília|Do R7
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A Receita Federal deflagrou nesta quinta-feira (28) uma megaoperação no âmbito de investigações sobre um esquema criminoso no setor de combustíveis, supostamente comandado por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 54 cidades de oito estados diferentes. Confira ao final a lista completa.
Os mandados foram cumpridos em São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. São Paulo concentra a maior quantidade de cidades que foram alvo, com 37 do total.
Confira a lista:
- Araras (SP)
- Ariranha (SP)
- Avaré (SP)
- Barra Bonita (SP)
- Barretos (SP)
- Barueri (SP)
- Campinas (SP)
- Carapicuíba (SP)
- Catanduva (SP)
- Cerqueira César (SP)
- Cerquilho (SP)
- Cosmópolis (SP)
- Diadema (SP)
- Guarujá (SP)
- Guarulhos (SP)
- Itu (SP)
- Itupeva (SP)
- Jandira (SP)
- Jardinópolis (SP)
- Jundiaí (SP)
- Mairiporã (SP)
- Marapoama (SP)
- Mauá (SP)
- Osasco (SP)
- Paulínia (SP)
- Piracicaba (SP)
- Pontal (SP)
- Ribeirão Preto (SP)
- Rio das Pedras (SP)
- Santa Bárbara D’Oeste (SP)
- Santana de Parnaíba (SP)
- Santos (SP)
- São Caetano do Sul (SP)
- São José do Rio Preto (SP)
- São Paulo (SP)
- Suzano (SP)
- Tatuí (SP)
- Atílio Vivacqua (ES)
- Cariacica (ES)
- Senador Canedo (GO)
- Dourados (MS)
- Iguatemi (MS)
- Diamantino (MT)
- Feliz Natal (MT)
- Primavera do (MT)
- Rondonópolis (MT)
- Araucária (PR)
- Curitiba (PR)
- Paranaguá (PR)
- Pinhais (PR)
- Duque de Caxias (RJ)
- Rio de Janeiro (RJ)
- Criciúma (SC)
- Itajaí (SC)
Veja mais
Entenda
Uma megaoperação realizada nesta quinta-feira (28) cumpre mandados de busca e apreensão em oito estados, no âmbito de investigações sobre um esquema criminoso no setor de combustíveis, supostamente comandado por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O MPSP (Ministério Público de São Paulo) afirmou que mais de R$ 7,6 bilhões foram sonegados. Segundo as investigações, mais de mil postos ligados aos investigados movimentaram R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024.
Mais de 350 alvos, entre pessoas físicas e empresas, são suspeitos de crimes como adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro e estelionato.
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional também ingressou com ações judiciais cíveis de bloqueio de mais de R$ 1 bilhão em bens dos envolvidos, incluindo imóveis e veículos, para a garantia do crédito tributário.
Segundo os investigadores, diversas irregularidades foram descobertas em diversas etapas da cadeia de combustíveis, desde a produção até a distribuição, lesando não só motoristas, mas como todo o setor.
Um “sofisticado esquema” criado pela facção, possibilitava a lavagem do dinheiro e a obtenção de altos lucros nesta cadeia econômica.
“O uso de centenas de empresas operacionais na fraude permitia dissimular os recursos de origem criminosa. A sonegação fiscal e a adulteração de produtos aumentavam os lucros e prejudicavam os consumidores e a sociedade”, disse a Receita Federal.
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Perguntas e Respostas
O que motivou a megaoperação da Receita Federal?
A Receita Federal deflagrou uma megaoperação para investigar um esquema criminoso no setor de combustíveis, supostamente comandado por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Quantas cidades e estados foram afetados pela operação?
A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em 54 cidades de oito estados diferentes, sendo que São Paulo concentra a maior quantidade de cidades, com 37 do total.
Quais estados estão envolvidos na operação?
Os estados envolvidos na operação são São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Qual é o valor estimado de sonegação fiscal relacionado ao esquema?
O Ministério Público de São Paulo afirmou que mais de R$ 7,6 bilhões foram sonegados no esquema investigado.
Quantos postos de combustíveis estão ligados aos investigados e qual foi o volume de movimentação financeira?
Mais de mil postos de combustíveis ligados aos investigados movimentaram R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024.
Quem são os alvos da investigação?
Mais de 350 alvos, entre pessoas físicas e empresas, são suspeitos de crimes como adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro e estelionato.
Quais medidas foram tomadas em relação aos bens dos envolvidos?
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ingressou com ações judiciais cíveis para bloquear mais de R$ 1 bilhão em bens dos envolvidos, incluindo imóveis e veículos, para garantir o crédito tributário.
Quais irregularidades foram descobertas durante a investigação?
Diversas irregularidades foram encontradas em várias etapas da cadeia de combustíveis, desde a produção até a distribuição, afetando motoristas e todo o setor.
Como o esquema funcionava?
O esquema era descrito como “sofisticado” e permitia a lavagem de dinheiro e a obtenção de altos lucros na cadeia econômica, utilizando centenas de empresas operacionais para dissimular recursos de origem criminosa.
Qual foi a declaração da Receita Federal sobre o impacto do esquema?
A Receita Federal afirmou que a sonegação fiscal e a adulteração de produtos aumentavam os lucros, prejudicando consumidores e a sociedade.
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