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Mesmo com sanções contra Alexandre de Moraes, julgamento de Bolsonaro não será adiado

Nesta quarta (30), os EUA aplicaram a Lei Magnitsky contra ministro; norma é usada em caso de graves violações de direitos humanos

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • O julgamento de Jair Bolsonaro e outros réus sobre a tentativa de golpe ocorrerá em setembro, sem adiamentos.
  • Os réus terão 15 dias para apresentar suas alegações finais no STF.
  • Os Estados Unidos impuseram sanções ao ministro Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky.
  • Moraes não possui bens nos EUA e foi acusado de conduzir uma "caça às bruxas" contra cidadãos americanos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Bolsonaro e outros seis réus vão apresentar, nos próximos 15 dias, alegações finais ao STF Wilton Junior/Estadão Conteúdo - 18/07/2025

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), descarta adiar o julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado, previsto para ocorrer em setembro. A informação foi confirmada pelo R7 nos bastidores do tribunal.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros seis réus da chamada trama golpista vão apresentar, nos próximos 15 dias, suas alegações finais no processo que tramita no STF. Essa é a etapa final da ação penal antes do julgamento.


Leia mais

Mais cedo, os Estados Unidos sancionaram o ministro do STF com a Lei Magnitsky. A expectativa é de que os ministros, incluindo Moraes, se manifestem sobre o assunto na sexta-feira (1º), quando a Corte volta do recesso.

A medida é uma sanção econômica, que inclui o bloqueio de contas bancárias e de bens em solo norte-americano, além da proibição de entrada no país. É aplicada, em geral, a acusados de corrupção ou de graves violações de direitos humanos.


Moraes não tem nem nunca teve bens, dinheiro ou qualquer propriedade nos Estados Unidos. Além disso, o visto dele está vencido há dois anos.

O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, afirmou que Moraes está sendo o juiz e o executor de uma “caça às bruxas” contra os EUA, seus cidadãos e as companhias americanas.


Entenda a Lei Magnitsky

Os alvos da Lei Magnitsky são incluídos na lista de Cidadãos Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas (SDN list) da Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC, na sigla em inglês).

A lei foi aprovada em 2012, durante o governo de Barack Obama. Quatro anos depois, uma emenda passou a permitir que qualquer pessoa envolvida em corrupção ou abusos contra os direitos humanos pudesse ser incluída na lista de sanções.

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