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Ministro Nunes Marques nega pedido para anular ações de inelegibilidade de Arruda

Ministro do STF derrubou a suspensão de duas ações contra o ex-governador do Distrito Federal por improbidade administrativa

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Arruda foi preso quando era governador do DF
Arruda foi preso quando era governador do DF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques derrubou a suspensão de duas ações contra o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda por improbidade administrativa. A decisão foi assinada em 2 de junho e divulgada nesta quinta-feira (15).

Nunes Marques afirmou que restabeleceu os direitos políticos de Arruda, em 5 de agosto de 2022, porque a votação da nova Lei de Improbidade Administrativa (14.230/2021) estava pendente no STF. Na época, o ministro entendeu que a mudança na legislação permitia que, quando interrompido um processo, o prazo de prescrição fosse retomado pela metade.

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Como a nova Lei de Improbidade Administrativa foi julgada, não se justifica mais suspender as condenações do ex-governador do DF. As punições são decorrentes da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.

Operação Caixa de Pandora

Investigação da Polícia Federal e do Ministério Público desencadeou a Operação Caixa de Pandora, em 27 de novembro de 2009. Policiais e promotores foram às ruas cumprir quase 30 mandados de busca e apreensão contra a cúpula política da capital do país, que incluía deputados e secretários do governo. O então governador, José Roberto Arruda, estava no centro das investigações de um esquema de pagamento de propina em troca de apoio político.

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Os desdobramentos da Pandora levaram, pela primeira vez, um governador no exercício do mandato à prisão. Arruda foi preso e afastado do cargo em 11 de fevereiro de 2010, por tentar subornar uma testemunha do esquema de corrupção. Um mês depois, ele teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF por infidelidade partidária.

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