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Motta quer acelerar votação de projetos contra exposição de crianças em vídeos na internet

Para se tornar lei, o projeto precisa ser aprovado pelos deputados e sancionado pelo presidente Lula

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Hugo Motta prioriza a votação de projetos que combatem a adultização de crianças em vídeos na internet.
  • A medida foi motivada por um vídeo viral de Felipe Bressanim Pereira, denunciando exploração de menores.
  • O projeto aprovado no Senado responsabiliza plataformas digitais por conteúdos prejudiciais a crianças.
  • Para se tornar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e sancionada pelo presidente Lula.

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A declaração foi feita nas redes sociais de Motta
A declaração foi feita nas redes sociais de Motta Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados - 07/08/2025

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que vai priorizar a votação de projetos de lei que coíbam a exposição “adultizada” de crianças em vídeos publicados nas redes sociais com fins de monetização.

A declaração foi feita nas redes sociais de Motta após a repercussão de um vídeo do youtuber e humorista Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, que denunciou o influenciador paraibano Hytalo Santos por exploração de crianças e adolescentes. O vídeo, publicado na quarta-feira (6), já acumula mais de 25 milhões de visualizações no YouTube e mobilizou pessoas em todo o país.


Leia também: Quem é Felca, youtuber que denunciou Hytalo Santos e a adultização de crianças?

“O vídeo do Felca sobre a adultização das crianças chocou e mobilizou milhões de brasileiros. Esse é um tema urgente, que toca no coração da nossa sociedade”, escreveu Motta.


Entre as propostas em análise está um projeto já aprovado no Senado que amplia a proteção de crianças e adolescentes na internet, responsabilizando plataformas digitais por conteúdos que, mesmo sem nudez ou sexo explícito, exponham menores de forma indevida. A medida prevê que empresas adotem o chamado dever de cuidado, com ações para prevenir danos, identificar e remover conteúdos prejudiciais.

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O texto também obriga a retirada imediata — sem necessidade de ordem judicial — de materiais relacionados a exploração e abuso sexual infantil; exige verificação de idade para impedir que crianças acessem conteúdos pornográficos; proíbe a venda de “caixas de recompensa” em jogos eletrônicos; e restringe a publicidade voltada ao público infantil.


Para se tornar lei, o projeto precisa ser aprovado pelos deputados e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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