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R7 Brasília

Pai retira corpo de caseiro que matou a mulher grávida e mais dois

Ele chegou ao IML de Aparecida de Goiânia às 12h30 da quarta; Wanderson Mota foi encontrado morto na cela na manhã de terça

Brasília|Lucas Nanini, do R7, em Brasília

O caseiro Wanderson Mota de Protácio, encontrado morto em presídio de Aparecida de Goiânia
O caseiro Wanderson Mota de Protácio, encontrado morto em presídio de Aparecida de Goiânia

O pai e a madrasta do caseiro Wanderson Mota de Protácio, encontrado morto em uma cela do Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na manhã desta terça-feira (18), chegaram ao IML (Instituto Médico-Legal) de Aparecida de Goiânia para retirar o corpo às 12h30 desta quarta-feira (19). Wanderson foi preso por matar a mulher, que estava grávida, a enteada de 2 anos e 9 meses e um vizinho fazendeiro, em novembro último, em Corumbá, em Goiás. 

A morte do caseiro é tratada como suicídio, de acordo com a Polícia Civil. Apesar disso, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária informou que abriu procedimento interno para investigar o caso. Não foi divulgado se o detento estava sozinho no local. Na época em que foi preso, a Justiça havia determinado que ele ficasse em cela separada.

O boletim de ocorrência informa que dois servidores do complexo prisional encontraram o corpo do caseiro pendurado por um lençol no pescoço, por volta de 7h20, ao entregar a alimentação matutina na ala A da Unidade Especial Núcleo de Custódia. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado às 7h50 e constatou a morte no local às 8h40.

Em nota, a Superintendência de Segurança Penitenciária disse que o caso foi repassado à Polícia Civil. O IML foi até o complexo prisional para a retirada do corpo ainda na manhã desta terça-feira.


Wanderson Mota, após ser preso em Goianápolis
Wanderson Mota, após ser preso em Goianápolis

Homicídio em série

Wanderson Mota se entregou à polícia na manhã de 4 de dezembro, seis dias após a série de homicídios. Ele se pôs à disposição das autoridades depois de ser convencido por uma mulher em Gameleira, em Goiás, que também chegou a alimentá-lo depois que o suspeito invadiu a casa dela. O criminoso foi filmado no momento em que chegou à delegacia, mas não respondeu por que decidiu se entregar.

Wanderson e a mulher que o convenceu a se entregar à polícia
Wanderson e a mulher que o convenceu a se entregar à polícia

A série de assassinatos aconteceu em 28 de novembro. Wanderson assassinou a companheira e a enteada, roubou uma arma na casa do patrão, invadiu a propriedade vizinha e matou um fazendeiro, Roberto Clemente de Matos, de 73 anos. A mulher de Matos se fingiu de morta para escapar do criminoso. A polícia chegou a ser acionada, mas ele já tinha fugido quando a corporação chegou.


Antes disso, Wanderson havia respondido pelo homicídio de um taxista em Minas Gerais e pela tentativa de feminicídio de uma ex-companheira em um município goiano.

A polícia encontrou os corpos da companheira de Wanderson, Rânia Aranha Figueiro, 21 anos, e da pequena Geysa Aranha na casa do casal, horas depois do crime. Ele foi filmado momentos antes, com as duas, comprando um celular em uma loja.

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