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Perfil de Marcos Cintra no Twitter é suspenso após críticas ao TSE

Decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, que determinou à Polícia Federal tomar depoimento de Cintra

Brasília|Do R7

Perfil de Marcos Cintra está suspenso
Perfil de Marcos Cintra está suspenso

A conta no Twitter de Marcos Cintra, candidato a vice da ex-presidenciável Soraya Thronicke (União Brasil) neste ano, foi suspensa após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Moraes tomou a decisão após Cintra fazer uma publicação em que levanta dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro. Na mensagem, ele questionou os motivos de o presidente Jair Bolsonaro (PL) não ter recebido nenhum voto em determinadas seções durante o segundo turno.

"E as urnas, TSE [Tribunal Superior Eleitoral]? Tenho razões para não concordar com Bolsonaro… Mas as dúvidas que ele levanta sobre as urnas merecem respostas. Verifiquei os dados do TSE e não vejo explicação para o JB ter zero votos em centenas de urnas. Ex. Roraima, e em São Paulo, como em Franca, Osasco e Guarulhos", escreveu.

"Acredito na legitimidade das instituições. Não admito que o TSE seja cúmplice, no caso de descobrirem algum bug no sistema. Mas, sim, se tornará cúmplice se não se debruçar sobre esses fatos e esclarecer tudo. Independentemente de qualquer outra consideração ou preferência política, a preservação das instituições democráticas exige respostas convincentes. Caso contrário, estarei sendo forçado a reconhecer a validade dos pleitos por voto em papel", acrescentou.


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De acordo com Moraes, Cintra usou a rede social para atacar o TSE e o Estado democrático de Direito, o que pode configurar crimes eleitorais, segundo o ministro.

"Essas circunstâncias permitem, portanto, a adoção de medidas que restrinjam a divulgação de conteúdo falso — eminentemente antidemocrático —, em evidente violação à liberdade de expressão, bem como a realização de diligências, de modo que os fatos apurados sejam completamente esclarecidos", frisou Moraes.

O ministro determinou que Cintra seja interrogado pela Polícia Federal em até 48 horas. Além disso, o impediu de publicar outras notícias falsas sobre o sistema eleitoral, sob pena de multa diária de R$ 20 mil.

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