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R7 Brasília

PF diz que programa de monitoramento da Abin não é ‘mera brincadeira de criança’

Mais cedo, a corporação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva contra pessoas que teriam participado de um suposto esquema de espionagem ilegal

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window


Software consegue monitorar 10 mil celulares por até 12 meses Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em relatório enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), a Polícia Federal informou que o programa “First Mile”, que monitorava, sem autorização, autoridades brasileiras, foi adquirida por aproximadamente R$ 5 milhões e não pode ser considerado como mero “brinquedo de criança” ainda mais quando a ferramenta foi utilizada para monitorar pessoas sem qualquer pertinência com as atribuições institucionais da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

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Mais cedo, a corporação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva contra pessoas que teriam participado de um suposto esquema de espionagem ilegal com a estrutura da Abin. A corporação também cumpriu sete mandados de busca e apreensão em quatro estados e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A ação policial ocorre nas cidades de Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

A PF diz que os alvos dos mandados faziam parte de uma organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas. O grupo também usava os sistemas da Abin para produzir notícias falsas, segundo a Polícia Federal.

Ainda conforme a PF, a organização criminosa acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para fazer a espionagem. Também teriam sido criados perfis falsos pelos integrantes do suposto esquema.


“Nesta fase, as investigações revelaram que membros dos Três Poderes e jornalistas foram alvos de ações do grupo, incluindo a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente falsas. A organização criminosa também acessou ilegalmente computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos”, disse a PF, em nota.

Os crimes investigados são os de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.

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