Brasília PGR denuncia mais 152 pessoas em três dias por atos de vandalismo

PGR denuncia mais 152 pessoas em três dias por atos de vandalismo

Até agora, 653 suspeitos foram denunciados pelos procuradores; a maioria continua presa preventivamente em Brasília

  • Brasília | Do R7, em Brasília

Atos de vandalismo que foram registrados em Brasília no dia 8 de janeiro

Atos de vandalismo que foram registrados em Brasília no dia 8 de janeiro

Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou mais 152 pessoas envolvidas nos ataques extremistas que terminaram em destruição nas sedes dos Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. As novas denúncias foram feitas em três dias, entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro. Com isso, já são 653 suspeitos denunciados por diversos crimes.

O balanço das denúncias foi divulgado neste sábado (4), um dia depois de a Polícia Federal deflagrar a quarta fase da Operação Lesa Pátria, que teve como um dos alvos um policial legislativo do Senado. Ele teria favorecido a ação dos vândalos. Um empresário de Goiás que teria participado dos ataques foi preso durante a operação.

Esse novo grupo denunciado foi detido no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, segundo a PGR. Eles seguem presos preventivamente no sistema carcerário do Distrito Federal, após terem passado por audiência de custódia. 

A PGR pede que esses 152 envolvidos nos atos extremistas respondam por associação criminosa e por incitar a animosidade entre as Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais. Além disso, solicita que os crimes sejam considerados de forma autônoma e, com isso, as penas sejam somadas.

Ao apresentar a denúncia, a PGR narra os acontecimentos realizados pelo grupo até a formação do acampamento no QG do Exército de Brasília. Segundo os procuradores, o local apresentava “evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência” dos manifestantes que defendiam a tomada do poder.

As denúncias são assinadas pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. Além da punição aos crimes apontados, Carlos Frederico pede a condenação dos envolvidos ao pagamento de indenização mínima, “ao menos em razão dos danos morais coletivos evidenciados pela prática dos crimes imputados”.

* Com informações do Ministério Público Federal
 

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