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Plano de contingência em reação ao tarifaço de Trump deve ser divulgado até o fim da semana

Expectativa do governo era divulgar as propostas nesta terça-feira (12), conforme previsão de Alckmin

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O plano de contingência do governo Lula em resposta à tarifa de Trump deve ser anunciado até o fim da semana.
  • A divulgação prevista para terça-feira (12) foi adiada devido a ajustes finais nas propostas.
  • O foco das discussões tem sido nos aspectos comerciais, sem entrar em questões políticas.
  • Entre as hipóteses em avaliação estão auxílio emergencial e compra de alimentos para escolas públicas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Segundo Alckmin, propostas foram apresentadas a Lula na semana passada Valter Campanato/Agência Brasil - 11.08.2025

O plano de contingência do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em reação ao tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve ser apresentado até o fim desta semana. A princípio, a expectativa do governo era divulgar as propostas nesta terça (12), como informou o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

No entanto, após nova reunião na tarde desta segunda-feira (11), a avaliação de interlocutores de Lula é de que a data estipulada por Alckmin dificilmente seja cumprida.


Participantes do encontro relataram que as conversas avançaram, embora não seja possível precisar quando o plano será divulgado. Segundo esses integrantes do governo, não há pontos específicos a travar o anúncio — a apresentação ainda não teria sido feita por conta de ajustes finais.

“Não falta nada, é análise”, informou um dos presentes na reunião. O grupo não trabalha com “data-limite” para a divulgação do plano.


As discussões têm focado os aspectos comerciais do tarifaço, sem abordar contornos políticos da questão.

Debates internos

Mais cedo, no Palácio do Planalto, Lula recebeu o vice-presidente, Geraldo Alckmin — que também responde pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços —, além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).


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Por determinação do presidente, as negociações do Brasil com os Estados Unidos são comandadas por Alckmin. Além de liderar as conversas, o vice-presidente ouve as principais demandas dos setores brasileiros afetados pelo tarifaço.

As propostas do plano de contingência, desenvolvido pelas pastas de Alckmin e Haddad, em parceria com outros ministérios da Esplanada, foram finalizadas e apresentadas a Lula na última quarta — dia em que passou a valer a tarifa de 50% imposta por Trump a produtos brasileiros.


O vice-presidente, em declarações públicas ao longo dos últimos dias, tem reforçado que o principal objetivo do plano é manter os empregos dos trabalhadores.

Até o momento, algumas hipóteses avaliadas pelo governo são: a compra de alimentos perecíveis que seriam exportados para escolas da rede pública e algum tipo de auxílio emergencial, como o que foi aplicado durante a pandemia da Covid-19.

Reunião cancelada

Nesta segunda, Haddad informou que uma reunião virtual que ele teria com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, havia sido cancelada. A informação foi confirmada ao R7 pela assessoria do ministro.

O encontro seria nesta quarta-feira (13) e era avaliado como estratégico para a redução das tarifas de 50% impostas pelos EUA.

A reunião foi confirmada por Haddad na semana passada. Na ocasião, o ministro disse que a oficialização do encontro havia sido feita via e-mail pelos norte-americanos.

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