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R7 Brasília

Vítima de feminicídio pode ter matado ex tentando se defender, diz polícia do DF

Corpos foram encontrados dentro do apartamento da vítima; mulher ‘lutou até o último minuto pela vida', diz delegado

Brasília|Do R7

Denise era pedagoga e teve um relacionamento de três meses com Adriel Reprodução/Instagram

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga se a professora Denise Rodrigues, assassinada pelo ex-companheiro Adriel Munis Teixeira dentro de casa em Vicente Pires, no Distrito Federal, utilizou uma faca ou tesoura para tentar se defender dos ataques e causou um ferimento no agressor que resultou na morte dele. Os dois foram achados sem vida no apartamento de Denise nesta segunda-feira (11).

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Segundo o delegado responsável pelo caso, Pablo Aguiar, a interpretação inicial era de feminicídio seguido de suicídio, mas a polícia considera outra linha de investigação em função dos vestígios encontrados na cena do crime.

“Se os ferimentos apresentados [no homem] forem uma lesão de uma facada ou uma tesourada, a gente acredita que possa ter sido ela [vítima] tentando salvar a própria vida e desferido essa facada, essa tesourada”, explica.

Denise foi encontrada amordaçada com uma fita e com um ferimento no pescoço. Ela apresentava múltiplas lesões, resultados de autodefesa. Segundo o delegado, a vítima estava com as unhas quebradas. “A gente vê que é uma mulher que lutou até o último minuto pela vida”, completa. Duas facas e uma tesoura foram apreendidas no local do crime.


Entenda o caso

Denise era pedagoga e trabalhava em uma escola particular de Vicente Pires. Ela teve um relacionamento de três meses com Adriel, que atuava como garçom na cidade.

De acordo com o delegado, a motivação do crime teria sido por Adriel não aceitar o fim do relacionamento entre os dois. Ele teria feito ameaças de divulgar vídeos e fotos íntimas dela em um grupo de amigos caso ela rompesse com ele.


Ainda segundo o delegado, ele teria tentado entrar no prédio onde Denise mora por volta de 6h30 desta segunda, mas foi barrado. Ele teria, então, se aproveitado de um momento em que um carro saiu da garagem para entrar no edifício, subir as escadas e entrar no apartamento da pedagoga pela janela.

Colegas de Denise estranharam o fato de ela não ter aparecido para trabalhar e foram até a residência dela. Ao conversar com vizinhos, acionaram a Polícia Militar do DF, que encontrou os corpos.

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