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Policiais civis aprovam o parcelamento do reajuste das forças de segurança do DF

Categoria concordou com a divisão do reajuste de 18% em duas parcelas de 9% a serem pagas em junho e em janeiro próximo

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Policiais civis aprovam parcelamento do reajuste em assembleia
Policiais civis aprovam parcelamento do reajuste em assembleia Policiais civis aprovam parcelamento do reajuste em assembleia

Agentes da Polícia Civil do Distrito Federal decidiram, em assembleia, aceitar o parcelamento do reajuste de 18% das forças de segurança da capital. A categoria votou e aceitou a proposta na tarde desta quarta-feira (14), um dia depois de representantes se reunirem com membros do governo federal e com a bancada do DF no Congresso Nacional para discutirem como se dará o aumento.

O governo federal propôs reajustar o salário dos agentes em duas parcelas de 9%, uma para junho e outra para janeiro de 2024. O aumento valerá para as polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros Militar. 

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Para o deputado federal Reginaldo Veras (PV-DF), o parcelamento é um sinal para as outras categorias do funcionalismo público. “Os servidores federais civis ganharam uma única parcela de 9%. Os servidores públicos do DF ganharam 18%, mas em três parcelas. Se dá uma parcela única de 18% para as forças de segurança, isso geraria animosidade e colocaria o governo federal em uma sinuca de bico”, disse Veras.

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O diretor de assuntos sindicais do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol), Diego Vaz, achou o resultado positivo, mas destacou que a categoria quer a equiparação salarial com a Polícia Federal.

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"Entendemos que [o reajuste parcelado] é o que foi possível viabilizar nesse processo já muito árduo. Não foi a proposta que entendemos como ideal, mas a categoria deliberou por aceitar a proposta. Recuperamos um caminho perdido, mas nossa luta é pela retomada da isonomia com a polícia federal", disse.

Proposta anterior

No último encontro para tratar do tema, o governo federal propôs que o reajuste de 18% fosse dividido em três parcelas, o que causou insatisfação entre os parlamentares do DF. A sugestão do governo seria uma parcela de 9% este ano e outras duas de 4,5% em 2024 e 2025.

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Após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Izalci (PSDB-DF) afirmou que Lula teria mostrado disposição em fazer o repasse de uma só vez, já que o reajuste cabe no Fundo Constitucional do DF (FCDF) sem necessidade de remanejamentos.

O FCDF é uma verba que o governo federal repassa ao DF para a manutenção da segurança pública, saúde e educação. O acordo inicial era que o governo enviaria um projeto de lei do Congresso Nacional (PLN) até 31 de maio, com o pagamento em uma única parcela.

Votação no Congresso

O projeto é um compromisso do governo Lula com os parlamentares do DF depois que o reajuste das corporações da capital ficaram de fora do projeto que concedia aumento de 9% para o funcionalismo, matéria votada em abril. As forças ficaram de fora justamente porque o reajuste prometido pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), equivalia ao dobro do previsto.

Na votação em abril, os parlamentares do DF concordaram em retirar um destaque que modificaria o PLN anterior, de 9% para os servidores, durante a votação no Congresso. O trecho que seria votado à parte incluiria o reajuste de 18% para as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros.

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