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Produção agropecuária no Distrito Federal movimentou R$ 6 bilhões em 2023 e cresceu 14%

Pecuária teve salto e chegou a R$ 2 bilhões; principais produtos foram frango, ovo e leite

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Hortaliças representam cerca de R$ 1,7 bi Tony Oliveira/Agência Brasília - 25.05.2023

A agropecuária no Distrito Federal movimentou cerca de R$ 6 bilhões em valor bruto em 2023, segundo levantamento da Emater-DF. Esse número se refere à olericultura – horticultura que abrange a exploração e produção de vegetais para consumo alimentar – grandes culturas, como soja e milho, além da fruticultura, floricultura, e pecuária. O valor é 14% maior do que o registrado em 2022, que foi de R$ 5,1 bilhões.

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A pecuária, primeira colocada em crescimento, teve um salto de mais de 40% em comparação a 2022 e chegou a R$ 2,092 bilhões. Os principais produtos foram o frango, ovos e leite bovino, que representam 86% do valor total.

As hortaliças representam R$ 1,7 bilhão no somatório do valor bruto, ficando em segundo lugar (31,85%). Em seguida, estão os grãos, com mais de R$ 1,4 bilhão (24,97%). Fruticultura está em quarto, com mais de R$ 205 milhões de valor anual bruto em 2023.

De acordo com o técnico da Emater Jair Tostes, houve um aumento de 40% a 50% no preço das hortaliças, o que incentivou produtores a cultivarem os produtos e aumentarem em mais de mil hectares a área plantada.

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Entretanto, houve queda nas grandes culturas, como milho e soja, pela redução dos preços internacionais. Em 2022, foram plantados 79 mil hectares de soja, com valor bruto de produção de mais de R$ 1 bilhão. No ano passado, os hectares plantados caíram para 72 mil e o valor ficou na casa de R$ 705 milhões. Já o milho caiu em valor de R$ 394 milhões (48 mil hectares) para R$ 212 milhões (37 mil hectares).

“Houve uma diminuição de área plantada dessas commodities [produtos básicos globais não industrializados] por causa do preço. Enquanto isso, as hortaliças cresceram 18,9%”, comenta o presidente da Emater-DF, Cleison Durval.

Frutas

Na fruticultura convencional, a goiaba continuou como a fruta mais produzida, com o valor mais que dobrando, saltando de R$ 28 milhões para R$ 61 milhões. A banana (R$ 26,042 milhões) ultrapassou o abacate (R$ 27,017 milhões) e é a segunda fruta com maior valor bruto de produção. Limão (R$ 25 milhões) e maracujá (R$ 21 milhões) vêm logo atrás.

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