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R7 Brasília

Queimadas de agosto colocaram o dobro de municípios em emergência em relação a 2023

Incêndios florestais afetaram 4,4 milhões de pessoas no país até o momento em 167 cidades e 11 estados, diz relatório

Brasília|Jéssica Gotlib, do R7, em Brasília


Confederação estima prejuízo de R$ 38 milhões causados pelo fogo até o momento Marcelo Camargo/Agência Brasil - 24.08.2024

O Brasil tem 167 municípios, em 11 estados, com decretos de emergência publicados este ano por incêndios florestais até o momento. Destes, 118 datam do mês de agosto, um número duas vezes maior que os 57 decretos em situações semelhantes publicados entre janeiro e agosto do ano passado.

Os dados são de um levantamento da CNM (Confederação Nacional de Municípios), divulgado nesta terça-feira (27).

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Quando os índices deste mês são comparados com agosto de 2023, refletem um número 4,5 vezes maior, já que foram 26 notificações no mesmo período do ano passado. Segundo o relatório, são 4,4 milhões de pessoas afetadas por consequência das queimadas no país até o momento. Isso contando apenas os locais que formalizaram a situação de emergência nos decretos municipais. Desse total, 90% das pessoas estão em áreas onde o alerta foi emitido nos últimos 30 dias.

Em relação aos estados, São Paulo (51), Mato Grosso do Sul (35) e Acre (22) lideram o ranking de decretos de emergência por focos de incêndio. Rondônia e Espírito Santo têm dois, cada. Completam a lista, com uma cidade cada: Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Santa Catarina.


Agriculta e pecuária são os setores da economia mais afetados

Ainda de acordo com o CNM, os municípios devem ter prejuízos de R$ 38 milhões pelos incêndios florestais neste ano. Além dos gastos com assistência médica emergencial, em torno de R$ 10 milhões, setores do agronegócio foram os mais prejudicados financeiramente.

No caso da agricultura, a perda está estimada em R$ 13,6 milhões e em R$ 9,2 milhões para a pecuária. Em nota, a entidade solicita auxílio financeiro dos estados e da União para as cidades afetadas. O texto pede também apoio técnico para o enfrentamento às queimadas e orienta os gestores municipais a elaborarem um Plano de Contingência para casos de emergência.

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