Relatório do Iphan sobre bens danificados no 8 de janeiro aponta agilidade na recuperação
Documento foi montado a partir de vistorias feitas pelo instituto no Congresso, no Supremo Tribunal Federal e no Palácio do Planalto
Brasília|Camila Costa, do R7, em Brasília
Relatório do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) sobre os reparos dos bens afetados pelos atos de vandalismo de 8 de janeiro nas sedes dos Três Poderes, em Brasília, aponta que houve uma "grande capacidade de resposta das instituições afetadas, demonstrando a resiliência da democracia e do patrimônio cultural brasileiros".
O documento consolida os dados sobre as ações de recuperação realizadas nos bens arquitetônicos protegidos pelo Iphan e servirá de base para a tomada de decisões do instituto, do Ministério da Cultura e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em tarefas relacionadas à preservação e à restauração dos bens.
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O relatório foi montado a partir de vistorias feitas pelo instituto no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes (incluindo Museu da Cidade e Espaço Lucio Costa) e no Palácio do Planalto.
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O Palácio do Planalto, a Câmara dos Deputados e o Senado foram bem-sucedidos nas ações empreendidas para recuperação, aponta o relatório. A única exceção diz respeito ao STF, onde apenas o plenário está em pleno funcionamento.
Segundo o superintendente substituto do Iphan-DF, Thiago Perpétuo, o relatório é um panorama geral sobre a superação dos desafios levantados a partir dos ataques de 8 de janeiro. "Ele poderá alimentar iniciativas de gestão do patrimônio, seja pelo Iphan, seja pelas instituições envolvidas", explica.