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Senado pode votar projeto que barra alta do IOF nesta quarta se texto for aprovado na Câmara

Cenário aumenta pressão ao governo, que apresentou decreto como forma de aumentar a arrecadação

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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Senadores aguardam votação da Câmara para pautar projeto que derruba alta do IOF Ton Molina/Foto Arena/Estadão Conteúdo - 17.06.2025

O Senado avalia pautar o projeto que pode derrubar o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) ainda nesta quarta-feira (25) caso a proposta seja aprovada na Câmara dos Deputados, segundo apurou o R7.

Essa sinalização do Senado aumenta a pressão sobre o Palácio do Planalto. Nos bastidores, congressistas têm se mostrado insatisfeitos com as medidas anunciadas pelo Ministério da Fazenda para fechar as contas em 2025. A avaliação é de que a equipe econômica busca aumentar impostos para ampliar a arrecadação pública.


Além disso, há um incômodo entre os parlamentares quanto ao ritmo de liberação de emendas por parte do governo.

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O projeto que barra a alta do IOF foi incluído na pauta de votação da Câmara de última hora pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), na noite de terça-feira (24). Líderes partidários atribuem essa decisão a declarações recentes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que em entrevista à RECORD se opôs à proposta que aumenta o número de deputados federais de 513 para 531.


O Congresso também está insatisfeito após o governo criticar a derrubada de vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um projeto de lei sobre eólicas offshore. Na avaliação do Executivo, isso pode aumentar o valor da conta de luz.

Pressão ao governo

Articuladores do governo federal receberam com surpresa o anúncio de Motta de pautar a votação da proposta que derruba o decreto do IOF.


A expectativa era que o Planalto tivesse mais tempo para garantir um diálogo com os parlamentares e articular a manutenção do pacote proposto pelo governo como alternativa ao aumento do imposto.

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), criticou a votação e declarou que a base governista e líderes partidários não foram informados.


“Fomos pegos de surpresa pelo Twitter, às 23h35 da noite. É preciso ter previsibilidade. Ter sido chamada uma reunião no colégio de líderes”, afirmou o deputado.

O petista também afirma que, se passar pela Câmara, a proposta dificilmente enfrentará resistência no Senado.

Em outra frente, oposicionistas têm celebrado a inclusão do texto na pauta de votações e preveem aprovação com um placar expressivo. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), aposta alcançar ao menos 310 votos entre os deputados.

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