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Senado convida chanceler e assessor presidencial para falar sobre eleições na Venezuela

Convites foram feitos ao chanceler Mauro Vieira e ao assessor especial da Presidência, Celso Amorim

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

Senado convida chanceler e assessor presidencial para darem explicações sobre eleições na Venezuela
Senado convida chanceler e assessor presidencial Geraldo Magela/Agência Senado - 08/08/2024

A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou nesta quinta-feira (8) convites para que membros do governo brasileiro compareçam à casa para falar sobre as eleições presidenciais na Venezuela. Os convites foram feitos ao chanceler Mauro Vieira e ao assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim.

As eleições na Venezuela estão sendo questionadas pela oposição e pela comunidade internacional devido à falta de documentos que comprovem a vitória do presidente Nicolás Maduro. Inicialmente, os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Tereza Cristina (PP-MS) pediram a convocação de Glivânia Maria de Oliveira, embaixadora do Brasil na Venezuela, Celso Amorim, assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores.

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Os senadores decidiram convidar os dois primeiros de forma simbólica, sem registro individual dos votos. Ciro Nogueira destacou a suspeita de fraude nas eleições venezuelanas e criticou a falta de posição do Brasil. Tereza Cristina fez o pedido para chamar Celso Amorim, mas o presidente da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), sugeriu que o termo fosse mudado para “convite”, e isso foi aprovado.

Calheiros informou que Mauro Vieira estará fora do país por duas semanas, então sua presença no Senado será marcada para depois do seu retorno. Tereza Cristina retirou o pedido para convocar a embaixadora Glivânia Maria de Oliveira, já que os convites para Vieira e Amorim eram considerados suficientes.

O resultado das eleições na Venezuela, que declarou Nicolás Maduro como vencedor, é contestado por vários países, incluindo Chile e Argentina. O Itamaraty divulgou uma nota dos governos do Brasil, Colômbia e México pedindo mais transparência no processo eleitoral e a divulgação das atas eleitorais. A nota pede que as disputas sejam resolvidas de forma institucional, respeitando a verificação imparcial dos resultados.

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