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Sob pressão, Dino diz que grupos tentam inventar fatos para encobrir 'verdades comprovadas'

Manifestação ocorre após CPMI do 8 de Janeiro dar 48 horas para ministro da Justiça entregar imagens do ataques aos Três Poderes

Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília

Divulgação iria atrapalhar inquérito, disse Dino
Divulgação iria atrapalhar inquérito, disse Dino Divulgação iria atrapalhar inquérito, disse Dino

Em meio à pressão, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (1º) que "não adianta" determinados grupos tentaram inventar fatos para encobrir verdades que já são comprovadas. O titular citou especificamente os episódios de tentativa de fraude da eleição do ano passado e da tentativa de golpe de 8 de Janeiro.

"Tentaram fraudar a eleição de 2022 para ficar no poder. Ainda assim, perderam. Tentaram dar um golpe de estado entre outubro de 2022 e janeiro de 2023. Perderam novamente. Tentaram explodir o aeroporto de Brasília e matar centenas de pessoas. Não conseguiram", escreveu Dino nas redes sociais.

"Essas são verdades comprovadas. Não adianta ficar inventando 'fatos' para encobrir tais verdades. E vamos seguir governando e cuidando da população. Muito trabalho para reconstruir o Brasil", completou o ministro da Justiça.

A manifestação de Dino ocorre após a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que apura os atos extremistas que culminaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, dar 48 horas para que o ministro da Justiça forneça as imagens do Palácio da Justiça durante as invasões e nos dias que precederam o 8 de Janeiro.

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Num primeiro momento, Dino havia negado a liberação das informações com a justificativa de que o compartilhamento, ainda que sigiloso, poderia comprometer o andamento das investigações em curso. Na avaliação do presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), a negativa do ministro "condena ao fracasso" o trabalho da comissão de 8 de Janeiro.

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Além disso, um inquérito policial militar aponta que os militares, que deveriam ter protegido o Palácio do Planalto diante dos ataques, teriam livrado as tropas de culpa e apresentou "indícios de responsabilidade" da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, que integra a pasta do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

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O relatório, revelado pela imprensa, diz que se houvesse um "planejamento adequado", o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria conseguido impedir ou ao menos minimizar os atos de vandalismo. O documento conclui, de forma genérica, da responsabilidade da secretaria do GSI, mas não menciona os nomes dos envolvidos. 

As discussões envolvendo a segurança doo GSI no 8 de Janeiro, fez com que o então ministro da pasta, Gonçalves Dias, pedisse demissão do cargo. A saída dele foi tomada depois de imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto mostrarem que ele estava no prédio quando a sede do Executivo foi palco de atos de vandalismo em 8 de janeiro.

Quem assumiu o comando da pasta posteriormente foi o general Marcos Antonio Amaro dos Santos.

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