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R7 Brasília

STF forma maioria para tornar réus mais 70 envolvidos no 8 de Janeiro

Ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Nunes Marques, Luiz Fux e André Mendonça acompanharam o relator

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Estragos causados no STF no 8 de Janeiro
Estragos causados no STF no 8 de Janeiro

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (9) para tornar réus mais 70 denunciados por envolvimento na invasão e na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. Esse é o sétimo bloco, que começou em 2 de junho, de julgamentos sobre o caso.

Os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Luiz Fux seguiram o voto do relator, Alexandre de Moraes, pela abertura do inquérito. Já os ministros Nunes Marques e André Mendonça também acompanharam o voto de Moraes, mas com ressalvas.

Até o momento, sem considerar o resultado do julgamento no plenário virtual, que termina às 23h59 de hoje, 1.176 pessoas já se tornaram rés no inquérito que investiga os atos.

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As denúncias fazem parte de vários inquéritos que tramitam no STF. Um deles apura o planejamento e a responsabilidade intelectual das invasões, um segundo investiga os participantes da invasão que não foram presos em flagrante durante os atos extremistas nas sedes dos Três Poderes.


No último dia 29, a Corte tornou réus outros 131 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por terem instigado os atos extremistas.

Confira abaixo o período dos julgamentos anteriores e do atual:


• 100 denunciados (de 18 a 24 de abril);

• 200 denunciados (de 25 de abril a 2 de maio);

• 250 denunciados (de 3 a 8 de maio);

• 245 denunciados (de 9 a 15 de maio);

• 250 denunciados (de 16 a 22 de maio);

• 131 denunciados (de 23 a 29 de maio); e

• 70 denunciados (2 a 9 de junho).

Denúncias recebidas

Com as denúncias recebidas, agora serão instauradas ações penais. Os processos, então, terão seguimento com a fase de coleta de provas, que inclui os depoimentos das testemunhas de defesa e acusação. Depois, o STF julgará se condena ou absolve os acusados, o que não tem prazo específico para ocorrer.

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