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STF julga se jovens carentes devem ter direito a passagem de ônibus gratuita

Na pauta deste mês, definida pela presidente da corte, também há ações sobre o Fundo do Clima e a nomeação de advogados públicos

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília


Ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal, durante sessão no plenário
Ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal, durante sessão no plenário

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou nesta terça-feira (13) a pauta de temas que serão levados ao plenário da corte até o final deste mês.

Entre os casos, está o julgamento, nesta quinta-feira (15), de um artigo do Estatuto da Juventude que garante passagens de ônibus gratuitas ou pela metade do preço a jovens de baixa renda inscritos no Cadastro Único do Governo Federal. A medida obriga empresas de ônibus a reservarem parte dos assentos para garantir acesso ao benefício.

Também está pautada para o mesmo dia uma ação em que a Corte deve decidir se o Poder Judiciário pode obrigar o preenchimento do cargo de defensor público em locais que ainda não contam com esses profissionais.

O tema será julgado por meio de um recurso extraordinário apresentado ao STF. Em jogo, está a defesa dos cidadãos e o direito ao acesso à Justiça, em contrapartida da independência do poder público para definir suas estratégias de recrutamento e nomeação de pessoal.

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Rosa Weber definiu ainda outras pautas consideradas relevantes pela sua gestão para serem julgadas.

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Agenda verde

Em outro caso, os ministros julgam a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), que questiona suposta omissão da União em repassar R$ 1,5 bilhão para o Fundo Amazônia e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima). O tema faz parte de assuntos ambientais que estão sendo tratados pela corte na chamada agenda verde.

O governo é acusado de paralisar a atuação de organizações de combate a incêndios ao extinguir dois órgãos do fundo – o Comitê Técnico e o Comitê Orientador –, além de controlar recursos que seriam usados no combate ao desmatamento e às queimadas ilegais.

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