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Toma posse o superintendente da PF no DF indicado pelo governo Lula

Delegado Cezar Souza assumiu o cargo nesta segunda no lugar de Victor Santos, exonerado pelo interventor federal no DF em 10/01

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Victor Santos (esq.) passa o comando da Superintendência da PF no DF para Cezar Souza (dir.)
Victor Santos (esq.) passa o comando da Superintendência da PF no DF para Cezar Souza (dir.) Victor Santos (esq.) passa o comando da Superintendência da PF no DF para Cezar Souza (dir.)

O novo superintendente regional da Polícia Federal no Distrito Federal é o delegado Cezar Luiz Busto de Souza, que tomou posse nesta segunda-feira (27). Ele assume o cargo no lugar de Victor Cesar Carvalho dos Santos, exonerado pelo interventor federal no DF em 10 de janeiro.

Indicado pelo governo federal, Souza afirmou, na cerimônia de posse na superintendência regional da corporação, que a invasão ao Congresso, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF), em 8 de janeiro, foi um episódio "inclassificável".

A posse do novo superintendente é mais um desdobramento da intervenção federal na Segurança Pública do DF. Embora a intervenção tenha acabado em 31 de janeiro, o novo chefe local da PF assumiu o cargo após a exoneração do antecessor pelo então interventor, Ricardo Cappelli.

Capelli exonerou o superintendente regional anterior, o delegado Victor Cesar Carvalho dos Santos, em 10 de janeiro. No mesmo dia, ele indicou Cezar Luiz Busto de Souza, que tinha sido designado para assumir a vaga, à época, em casos de afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância da função. Com a cerimônia, o delegado assume oficialmente o posto de chefe da PF local.

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Cappelli assumiu a Segurança Pública do DF em 8 de janeiro, por indicação do governo federal, após o apagão na pasta que não conseguiu conter os atos de vandalismo e a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. As manifestações violentas resultaram ainda na prisão do então secretário de Segurança, Anderson Torres, e no afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) por três meses, após decisão do ministrodo Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Na cerimônia de posse nesta segunda, o diretor geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, citou os crimes de 8 de janeiro. Ele destacou que os atos de vandalismo foram um desafio para a corporação. Ele também afirmou que a Polícia Federal "não protege e não persegue ninguém", e é uma instituição de Estado, e não de governo.

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