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Troca de turma no STF: entenda por que solicitação de Fux é comum na história da corte

Ministro solicitou transferência para Segunda Turma do tribunal após aposentadoria de Barroso

Brasília|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Luiz Fux solicitou transferência da Primeira Turma para a Segunda Turma do STF.
  • A mudança foi motivada pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso e o ambiente de julgamento na turma anterior.
  • Such requests are common in the history of the court and are based on the internal regulations.
  • A última movimentação similar ocorreu em 2023, quando Dias Toffoli também mudou de turma.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux solicitou, nesta terça-feira (21), a saída da Primeira Turma da corte. O colegiado vem ganhando notoriedade devido ao julgamento das ações de tentativa de golpe de Estado. Fux pediu para ser transferido para a Segunda Turma do tribunal, na vaga que foi aberta com a aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso.

A principal avaliação é de que o ministro ficou sem ambiente, depois o voto divergente no julgamento núcleo crucial da trama golpista, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. A solicitação foi feita diretamente ao presidente do tribunal, o ministro Edson Fachin.


Movimentação é garantida pelo artigo 19 do regimento interno e última vez ocorreu em 2023 com o ministro Dias Toffoli Reprodução/ RECORD NEWS

Mudanças do tipo são comuns durante a história da casa judiciária e se apoiam no artigo 19 do regimento interno da corte, é o que explica Lílian Cazorla, professora de direito constitucional. Ela elucida que o órgão é formado por presidência, plenário e duas turmas, cada uma com cinco ministros, e que, quando há vacância de posição em qualquer um dos grupos, o magistrado tem direito de solicitar a mudança, assim como ocorre com a solicitação de Fux.

A última movimentação do tipo foi registrada em 2023, quando o ministro Dias Toffoli fez a movimentação também da Primeira para a Segunda Turma, com a saída do ministro Ricardo Lewandowski, com a autorização da presidente da época, Rosa Weber, relembra a professora em entrevista ao Conexão Record News desta quarta-feira (22).


“Os ministros são motivados para fazer esse pedido por n razões, razões e circunstanciais que a gente não pode predeterminar. Possivelmente, tendo em vista o ministro estar reiteradamente vencido nesse julgamento tão relevante que nós temos acompanhado, recentemente ele pediu para trocar, talvez por estar sem ambientes lá na primeira turma. É uma hipótese”, conclui.

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