A partir desta sexta-feira (11), o acesso aos quatro campi da Universidade de Brasília (UnB) será condicionado à apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19. Apenas pessoas que estiverem com o ciclo vacinal completo, a dose única ou as duas doses poderão entrar nos prédios da instituição. A terceira dose será cobrada de quem já pode receber o reforço.
Para isso, tanto o cartão de vacinação impresso quanto uma foto do documento serão aceitos. A versão digital, obtida pelo aplicativo Conecte SUS, também é uma opção válida e pode ser exibida na tela de algum aparelho eletrônico, como celular, computador ou tablet.
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A regra também vale para as crianças aptas a se vacinar, ou seja, a partir dos 5 anos. Aqueles que não puderem tomar a vacina deverão mostrar uma declaração médica que descreva a condição. Ao todo, 541 porteiros e vigilantes, do quadro efetivo e terceirizados, vão verificar os certificados e implementar o novo protocolo. Com isso, as entradas dos prédios serão controladas.
"Este passo é coerente com o momento que estamos vivendo e com os princípios democráticos da UnB, uma instituição educadora que reafirma a importância da ciência. Sim, é nosso intuito aumentar o alcance da vacinação completa entre os membros da nossa comunidade e, com isso, impactar positivamente as famílias de mais de 50 mil pessoas. Por tabela, atingir parcela significativa da população do DF", escreveu a reitora Márcia Abrahão em carta.
Segundo levantamento da universidade por meio de questionário aplicado em dezembro do ano passado, cerca de 92% da comunidade acadêmica já está imunizada contra o coronavírus. A maior proporção é entre os docentes: 97,2% estão vacinados, sendo que 8,4% já tomaram a terceira dose. Entre os alunos da graduação, 87% completaram o ciclo vacinal; na pós-graduação, o índice é de 94%. No caso dos técnicos, 91,7% tomaram as vacinas.
O semestre letivo foi retomado em 17 de janeiro, com pelo menos 15% das atividades acadêmicas em regime presencial. A exigência do passaporte da vacina foi anunciada em 27 de janeiro, após decisão do CAD (Conselho de Administração). Até então, o documento só era exigido para permitir a entrada no Restaurante Universitário e na Biblioteca Central. Apesar da determinação unânime do CAD, a medida gerou polêmica, e a professora Selma Kuckelhaus, da medicina, deixou a coordenação do curso, pois não se vacinou.