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Vacinação em escolas atende 1 milhão de crianças e será ampliada, afirma Padilha

Programa Saúde na Escola, desenvolvido pelos ministérios da Saúde e da Educação, visa ampliar acesso à vacinação infantil

Brasília|Do R7, em Brasília

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Brasília (DF), 08/07/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante lançamento da campanha publicitária nacional para eliminação das hepatites virais no país. A campanha, que reforça a importância da testagem, vacinação e tratamento, faz parte da mobilização do Julho Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre o tema. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Para Padilha, vacinação nas escolas é uma ferramenta de busca ativa Valter Campanato/Agência Brasil - 8.7.2025

Em entrevista exclusiva à RECORD nesta quarta-feira (16), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou os avanços do programa de vacinação em escolas, o Saúde na Escola, e afirmou que o governo federal pretende reforçar e ampliar a iniciativa, considerada por ele como um dos pilares da estratégia nacional de imunização. Segundo Padilha, mais de 1 milhão de crianças já foram vacinadas nas unidades escolares desde o início do programa.

A ação é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação e, de acordo com o ministro, ao menos 4.000 municípios aderiram à vacinação no ambiente escolar, enquanto 5.400 participam de outras ações do programa nas escolas.


“Chegamos a mais de 1 milhão de crianças já vacinadas na escola. Foram, nesse primeiro semestre, mais de 89 mil doses aplicadas em todo o Brasil, mostrando o impacto que está acontecendo, a evolução em relação a isso, o grande esforço que está sendo feito”, afirmou Padilha.

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Programa de vacinação nas escolas, chamado Saúde na Escola, vacinou mais de 1 milhão de crianças.
  • Iniciativa é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação, com adesão de 4.000 municípios.
  • Ministro Alexandre Padilha destaca a importância da vacinação contra HPV e outras doenças para facilitar o acesso das famílias.
  • Apelo para a população confiar na vacinação e proteger as crianças, ressaltando a desinformação sobre o tema.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Para o ministro, a vacinação nas escolas é uma ferramenta de busca ativa, que facilita o acesso das famílias aos imunizantes. “Por que é importante também vacinar na escola? Porque, às vezes, hoje a mãe, o pai, o avô, a avó até querem levar o filho, o neto para vacinar na unidade de saúde, mas estão trabalhando ao longo do dia, não conseguem. Às vezes trabalham muito distante da unidade, ou a unidade não abre no sábado”, explicou. “Garantir a vacinação na escola também é uma forma de acompanhar melhor a vacina para essas crianças e pré-adolescentes”, completou.


Padilha chamou atenção especialmente para a vacina contra o HPV, que previne o câncer do colo do útero e é indicada a partir dos 9 anos. “É muito positivo poder vacinar na escola, porque é uma idade em que é mais difícil o pai e a mãe levarem à unidade de saúde. Você garante a vacina ali e evita um câncer na sua filha ou no seu filho”, argumentou.

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Segundo o ministro, 15 das 16 vacinas oferecidas pelo SUS já tiveram aumento de cobertura este ano. “Uma delas não teve aumento, ficou estável. Nenhuma reduziu a vacinação, e uma das ações muito importantes foi essa vacinação nas escolas”, reforçou.


Como médico infectologista, Padilha celebrou os resultados e lamentou a desinformação que ainda circula sobre vacinas. “Infelizmente, tem muita mentira sobre vacina, povo espalhando mentira, coisas que não são verdadeiras, questionando a vacina. Eu sou médico, tenho uma filha de 10 anos, e vacino a minha filha. Não deixo escapar uma vacina. Se eu não confiasse, não faria isso”, afirmou.

“Eu queria fazer esse apelo, para quem é pai, para quem é mãe: nunca se esqueça. Você está aqui vivo porque um dia o seu pai e a sua mãe te levaram para ser vacinado lá nos anos 1970, 1980, enfrentando situações muito mais difíceis. Você não teve paralisia infantil, não morreu de sarampo, catapora ou meningite por conta disso. Então, pense, coloque a mão na consciência: não negue ao seu filho, ao seu neto, o direito de ter sua vida salva por uma vacina com a tecnologia definida pela ciência”, concluiu.

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