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R7 Brasília

Validade ampliada da vacina da Fiocruz vale para lotes já entregues

A decisão foi tomada nesta segunda-feira (11) pela Anvisa, que já tinha autorizado a ampliação da validade de seis para nove meses 

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Extensão de prazo de validade vale para vacinas produzidas nacionalmente pela Fiocruz
Extensão de prazo de validade vale para vacinas produzidas nacionalmente pela Fiocruz

A ampliação da validade das vacinas contra a Covid-19 produzidas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) também vale para os lotes já entregues pela farmacêutica. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (11) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e amplia o entendimento de extensão de prazo de seis para nove meses na validade do imunizante. 

São mais de 220 lotes beneficiados com a decisão da reguladora, descritos em uma lista liberada pela agência. "A decisão considerou pareceres emitidos pelas áreas de registro e inspeção sanitária da agência e a avaliação dos técnicos de que as ações indicadas pelo fabricante permitem a rastreabilidade e identificação dos lotes já distribuídos", informou a Anvisa.

Como a remessa já está em posse da União e dos estados, os rótulos não puderam ser alterados, mas a Anvisa ressalta que, ainda assim, os imunizantes podem ser usados até nove meses após a data de fabricação. "Já os novos lotes, fabricados após 30 de março, devem trazer no rótulo, obrigatoriamente, o novo prazo de validade aprovado de 9 meses", completa a agência. 

No fim de março, a Fiocruz já havia conseguido a ampliação da validade da vacina, produzida inteiramente no Brasil a partir da incorporação da tecnologia do imunizante da AstraZeneca com parceria com a Universidade de Oxford. Em agosto de 2021, a Anvisa também concedeu a autorização para os lotes de vacinas vindas da Índia.

"As vacinas são aprovadas após a avaliação técnica robusta e demonstração que os seus benefícios globais superam os seus riscos. As vacinas continuam sendo essenciais no combate à pandemia, especialmente em prevenir doenças graves e morte", destacou a reguladora. 

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