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R7 Brasília

Veja quem é Magda Chambriard, indicada por Lula para presidir a Petrobras

Engenheira civil e ex-diretora-geral da ANP precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da estatal, que é a maior empresa do país

Brasília|Renata Varandas, da RECORD, e Emerson Fonseca Fraga, do R7, em Brasília

Magda Chambriard, indicada para assumir a estatal DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO - 29.12.2013

Ao comunicar a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras na noite desta terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou Magda Chambriard para assumir o comando da estatal. Para que a substituição ocorra, o nome dela precisa ser aprovado pelo Conselho de Administração da empresa, que é a maior do país. Ainda não há data estabelecida para que o colegiado apresente uma decisão.

Quem é Magda Chambriard?

• Formada em engenheira civil pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro);

• Mestre em engenharia química pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro);

Empregada pública de carreira da Petrobras por 22 anos, entre 1980 e 2002;


• Superintendente, diretora e diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) entre 2012 e 2016, durante o governo de Dilma Rousseff (PT);

Consultora em energia da FGV (Fundação Getúlio Vargas) entre 2017 e 2023;


• Atualmente, exerce o cargo de assessora na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Saída de Jean Paul Prates

Jean Paul Prates enfrentou, nos últimos meses, uma crise na Petrobras, especialmente, depois que o Conselho de Administração decidiu reter R$ 43 bilhões em lucros extraordinários obtidos pela empresas e não os repassar aos acionistas de imediato. Prates disse a investidores que preferia ter distribuído 50% do valor, mas foi voto vencido. No fim, ele se absteve na votação.


A decisão de não distribuir os recursos foi uma orientação do próprio governo. Na votação do Conselho de Administração sobre o tema, cinco conselheiros indicados pelo Executivo e representante dos trabalhadores foram contra a distribuição. Os quatro representantes de acionistas minoritários votaram a favor da distribuição de 100%.

No dia da decisão, as ações fecharam em queda de 10,5%, o que significou perda de valor de mercado de R$ 55 bilhões em apenas um dia. Posteriormente, em abril, a companhia decidiu pagar 50% do valor aos acionistas.

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