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Doze mulheres são vítimas de feminicídio nos últimos oito dias

Nos primeiros dias de agosto, mulheres entre 24 e 40 anos foram vítimas da violência de companheiros ou ex-companheiros que as assassinaram

Cidades|Ugo Sartori, do R7*

Nos primeiros oito dias de agosto, doze mulheres foram vítimas de feminicídio
Nos primeiros oito dias de agosto, doze mulheres foram vítimas de feminicídio

Asfixiada, esfaqueada, com um tiro na cabeça, deixada morta na rua, jogada da janela do apartamento, na frente do filho ou do pai, grávida, na própria casa ou na residência do suspeito. Nos pimeiros oito dias do mês de agosto o R7 noticiou a morte de doze mulheres por feminicídio. Entre 24 e 40 anos, todas as vítimas foram mortas por companheiros ou ex-companheiros.

O feminicídio virou crime hediondo em março de 2015, o assassinato de uma mulher em razão do gênero, violência doméstica e familiar, menosprezo e discriminação contra a condição de ser mulher. No dia 22 de julho o assassinato da advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos, espantou o país. Seu marido, Luis Felipe Manvailer, de 32 anos, foi acusado pela morte dela em Guarapuava, nos Campos Gerais do Paraná.

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Muitas pessoas ainda insitem em classificar erroneamente episódios como a morte de Tatiane Spitzner como crime passional, onde há "paixão envolvida". Tatiane, porém, não foi a única. Simone Silva, de 25 anos, foi encontrada desacordada com sinais de asfixia em seu quarto, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. Simone estava grávida quando foi asfixiada por seu marido na frente do filho de 3 anos do casal. Desta vez a desculpa foi o ciúmes. 


Em 2017, foram registrados 2.643 novos casos de feminicídio no tribunais do país, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça. No último dia 4 de agosto, a jovem Whailly Michele Mendes da Silva, de 24 anos, foi assassinada pelo ex-namorado, em Pitangueiras, interior de São Paulo. Inconformado com o término, ele teria pedido um abraço de despedida e esfaqueado a vítima nas costas 13 vezes. Ela não teve chance de reação. 

Carla Grazielle Rodrigues Zandoná, 37 anos, morava em Brasília.A polícia encontrou o seu corpo caído no pátio do prédio onde vivia com seu companheiro. Ao entrar no apartamento, os policiais se depararam com o homem embriagado, segurando uma faca e dizendo que não sabia o que havia acontecido. Vizinhos informaram que o casal brigava frequentemente, mas ninguém nunca chamou a polícia.


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*Estagiário do R7, com supervisão de Ingrid Alfaya

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