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Padre acusado de estupro em PE é internado por princípio de AVC

Airton Freire, de 63 anos, está preso preventivamente desde 14 de julho suspeito de forçar mulher a manter relações sexuais

Cidades|Do R7

Padre Airton Freire está preso preventivamente desde 14 de julho
Padre Airton Freire está preso preventivamente desde 14 de julho

O padre católico Airton Freire, de 63 anos, acusado de estupro, foi transferido para o Real Hospital Português, no Recife, em Pernambuco, na manhã de domingo (23), para tratar o princípio de um acidente vascular cerebral.

Preso preventivamente desde o dia 14 de julho, Airton Freire já havia sido levado na tarde de sábado (22) para o Hospital Memorial Arcoverde, em Arcoverde, no sertão de Pernambuco, após uma crise de hipertensão.

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A assessoria do Real Hospital Português confirmou a transferência do padre, mas informou não ter autorização para divulgar o seu estado de saúde. Segundo informou a assessoria do padre a veículos de imprensa locais, a situação do padre "requer cuidados especializados".

Airton Freire foi acusado de estupro por uma fiel de sua igreja em Arcoverde, a personal stylist Sílvia Tavares de Souza. Segundo a vítima, o crime teria ocorrido em agosto de 2022, na sede da Fundação Terra, uma instituição criada pelo religioso para atender pessoas socialmente vulneráveis.


Estupro e estupro de vulnerável são crimes que, por sua natureza, provocam repulsa, nojo ou aversão na sociedade. Por conta disso, são considerados crimes hediondos.

Segundo o Ministério Público de Pernambuco, que pediu a prisão preventiva do padre no último dia 14, há cinco inquéritos policiais abertos contra ele.


Na denúncia, Sílvia afirma que um motorista e segurança do padre a ameaçou com uma faca e a forçou a ter relações sexuais com ele, por ordem do religioso, que se masturbou enquanto assistia à cena. Moradora do Recife, ele contou ter conhecido o padre em 2019, quando buscava ajuda para tratar uma depressão.

O MP, que pediu a prisão do suspeito, disse que a medida cautelar é necessária para garantir a continuidade da investigação, afastar o risco de novos delitos e assegurar a proteção às vítimas que procuraram a tutela do Estado. Três promotores foram designados para acompanhar o caso, que é tratado como sigiloso pela Justiça.

A Diocese de Pesqueira, a qual o padre Airton é vinculado, afastou o clérigo do exercício da função sacerdotal.

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