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O que é prisão preventiva?

Detenção ocorre antes do julgamento e tem como objetivo impedir que suspeito atrapalhe as investigações ou cometa outro crime

São Paulo|Do R7

Veja detalhes sobre a prisão preventiva
Veja detalhes sobre a prisão preventiva

A prisão preventiva é um tipo de detenção que ocorre antes de um julgamento e da definição de uma sentença de condenação. Tem como objetivo principal evitar que o suspeito atrapalhe as investigações ou até mesmo cometa outro crime.

Segundo o advogado criminalista Roberto Guastelli, a prisão preventiva pode ser decretada na audiência de custódia, momento em que o juiz analisa os fatores que fizeram o suspeito ser detido e se há, realmente, a necessidade de ele permanecer preso. Essa detenção geralmente substitui a prisão em flagrante e também pode ser decretada quando a denúncia é feita por um promotor de justiça.

Ao contrário da prisão temporária, a prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase da investigação policial (ou da ação penal) e não tem prazo de validade.

Este é um artigo do Dicionário da Justiça, série do R7 que ajuda a entender alguns dos principais termos da linguagem jurídica e policial.


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O que diz a lei

LEI Nº 5.349, DE 3 DE NOVEMBRO DE 1967

CAPÍTULO III


Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova de existência do crime e indícios suficientes da autoria.

Veja outros detalhes sobre a prisão preventiva

• A prisão preventiva não tem prazo de validade, mas o juiz precisa renovar a sua manutenção a cada 90 dias;

• O juiz pode conceder liberdade provisiória ao réu caso haja provas de que o crime não tenha sido cometido por ele, ou no caso da denúncia ser simplesmente retirada;

• O decreto de prisão preventiva geralmente ocorre para assegurar a aplicação da lei penal caso haja prova ou indício suficiente da existência do crime e de perigo gerado pela liberdade do suspeito;

• Também pode ser decretada em caso de descumprimento de quaisquer das obrigações impostas por outras medidas cautelares, como ter que informar suas atividades à Justiça, comparecer em tribunais periodicamente, ser proibido de ir a alguns lugares ou manter contato com certas pessoas, entre outras situações.

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